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PROTEÇÃO GLOBAL
Em assembleia da ONU, Queiroga defende acesso justo e igualitário a vacinas contra a Covid-19
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- Foto: Divulgação/MS
Em discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (25), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu o acesso justo e equitativo de países com menor cobertura vacinal aos imunizantes contra a Covid-19. “Já doamos mais de 5,6 milhões de doses em ações bilaterais e por meio da Covax Facility. Ao longo de 2022, é possível aumentar esse número, em linha com a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, disse.
O principal objetivo do encontro de chefes de estado e autoridades de vários países na sede da ONU, em Nova York, é discutir como aumentar o esforço coletivo para vacinação universal, estratégia fundamental para acabar com o caráter pandêmico da Covid-19 em todo o mundo. O Brasil, representado pelo ministro, apresentou o sucesso da maior campanha de vacinação da história do país, que já imunizou mais de 160 milhões de brasileiros com a primeira dose. Cerca de 70% da população do país está com o ciclo vacinal completo e 25% recebeu a dose de reforço.
O fortalecimento do complexo industrial da saúde também foi citado como uma das prioridades do governo brasileiro. “O setor privado vem investindo em novas plantas no Brasil. Recentemente, a OMS selecionou o país como hub de desenvolvimento e produção de vacinas de plataforma RNA”, afirmou Queiroga. Ele reforçou a força do Sistema Único de Saúde (SUS) e a autonomia do Brasil na produção de imunizantes, graças ao acordo de transferência de tecnologia entre a Universidade de Oxford/Astrazeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nesta semana, as primeiras doses da vacina Covid-19 produzidas totalmente em solo brasileiro foram entregues ao Governo Federal.
O ministro da Saúde está em agenda nos Estados Unidos desde quinta (24). No primeiro dia da missão internacional, em reunião com a diretora da Organização Pan-Americana de Saúde, Carissa Etienne, ele falou do fortalecimento da Atenção Primária e da expansão da capacidade de produção de insumos estratégicos de saúde na América Latina e Caribe.
O ministro também se encontrará, neste sábado (26), com o presidente e diretor executivo da Fundação de Pesquisa Cardiovascular da Universidade de Columbia, dr. Juan F. Granada, para trocar informações e conhecer mais detalhes sobre as pesquisas conduzidas neste setor. O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, acompanha o ministro na agenda internacional.
Ministério da Saúde