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BALANÇO 2022
Ministério da Saúde distribuiu mais de 568 milhões de vacinas Covid-19
- Foto: Myke Sena/MS
Em janeiro de 2021, o Brasil deu início à campanha nacional de vacinação contra a Covid-19, com o envio das primeiras doses, pelo Ministério da Saúde, aos estados e o Distrito Federal. Quase dois anos depois, com R$ 37 bilhões investidos na aquisição de imunizantes, mais de 568 milhões de vacinas Covid-19 foram distribuídas para todas as regiões do país. Cerca de 82,3% dos brasileiros completaram o esquema primário com as duas doses ou vacina de dose única contra a doença.
As vacinas Covid-19 que são ofertadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) são eficazes, efetivas e seguras, possuem autorização de uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e passam por um rígido processo de avaliação de qualidade pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fundação Oswaldo Cruz. A instituição é responsável pela análise de qualidade dos imunobiológicos adquiridos e distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para que as vacinas cheguem até a população brasileira, elas passam por um processo complexo de distribuição, coordenado pelo Ministério da Saúde.
Menos de seis meses depois do começo da campanha, em junho do ano passado, o Brasil ultrapassou a marca de mais de 105 milhões de doses aplicadas na população. Naquele momento, vários grupos prioritários, definidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), foram contemplados, como idosos acima de 60 anos, profissionais de saúde, população ribeirinha, entre outros.
Em setembro de 2021, com o avanço da vacinação dos grupos prioritários, a alta adesão da população e com a força do Sistema Único de Saúde (SUS), o país atingiu a marca de 248 milhões de doses aplicadas em pessoas de todo o território nacional. Com a estratégia diversificada do Governo Federal para a aquisição de imunizantes, o Brasil ultrapassou 300 milhões de vacinas aplicadas ainda em novembro do mesmo ano.
A maior campanha de vacinação da história do Brasil alcançou, em junho de 2022, mais de 500 milhões de doses de vacinas Covid-19 distribuídas. “Somos exemplo para o mundo todo. A vacinação é o principal caminho para o fim da pandemia. [...] Todos os imunizantes foram adquiridos pelo Governo Federal e só tem um dono: o povo do Brasil”, destaca o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
O Ministério da Saúde enfatiza que os imunizantes disponíveis nos postos de vacinação continuam efetivos contra as formas graves da doença. O esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, é essencial para que se possa dar continuidade nas ações de vacinação em 2023.
Esquema vacinal
A primeira dose de reforço, recomendada para pessoas a partir de 12 anos de idade, deve ser aplicada quatro meses depois da segunda dose ou dose única. A segunda dose de reforço, no momento, é recomendada pelo Ministério da Saúde para a população acima de 40 anos de idade e trabalhadores da saúde, independentemente da idade.
Os imunizantes recomendados para as doses de reforço em pessoas a partir de 18 anos de idade são da Pfizer, Astrazeneca ou Janssen. Para os adolescentes entre 12 e 17 anos, deve ser utilizada preferencialmente a vacina Pfizer. Caso não esteja disponível, pode ser utilizada a vacina Coronavac.
Para quem começou o esquema vacinal com a dose única da Janssen, a recomendação é a seguinte: três reforços para pessoas com idade igual ou maior que 40 anos e profissionais da saúde, e dois reforços para pessoas de 18 a 39 anos. O primeiro reforço é aplicado dois meses após o início do ciclo e os outros devem obedecer o intervalo de quatro meses. A orientação é que também sejam utilizadas as vacinas Astrazeneca, Pfizer ou a própria Janssen.
As recomendações do Ministério da Saúde foram feitas a partir de estudos que demonstram que a imunogenicidade após aplicação de doses de reforço heterólogas, com combinação diferente de vacinas contra a Covid-19, foi adequada e superior a esquemas sem doses de reforço.
Ministério da Saúde