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ATENÇÃO PRIMÁRIA
Implementação da Rede de Atenção Materna e Infantil chega a Alagoas
Foto: Raquel Barbosa/MS
O Ministério da Saúde continua com a missão de capacitar gestores e profissionais de saúde de todo o País sobre os novos critérios da Rede de Atenção Materna e Infantil (Rami) e as possibilidades da estratégia, por meio do recurso disponibilizado. Nos últimos dias 28 e 29, foi a vez de Alagoas sediar a oficina e receber a equipe ministerial em maternidades estratégicas.
Os encontros nos estados têm como objetivo principal apresentar os novos componentes da rede e tirar dúvidas sobre habilitação, além de conhecer de perto a realidade dos serviços. A diretora do Departamento de Saúde Materno Infantil da pasta, Lana de Lourdes, esclareceu, durante a oficina, que “as maiores causas de morte materna em nosso país são hipertensão, hemorragia e infecção. Por isso, estamos apoiando todo o Brasil na qualificação da assistência a essas causas e pedindo aos gestores que atendam em seus estados aos critérios mínimos para receber incentivo financeiro”, destacou.
Em Maceió, a oficina contou com a presença das Secretarias de Saúde estadual e municipal, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde e da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde. A equipe ministerial ainda fez visitas técnicas em três maternidades da capital alagoana e orientou os profissionais sobre as potencialidades de habilitação de cada serviço. O Hospital da Mulher, a Maternidade Nize da Silveira e a Casa de Saúde Santo Antônio podem ser habilitados na categoria Maternidade de Baixo Risco; a Maternidade Escola Santa Mônica é referência em gestação de alto risco e centro de referência estadual do Método Canguru, tendo potencial para habilitação de Ambulatório de Gestação Alto Risco e de Ambulatório de Seguimento do Recém-Nascidos e Crianças egressos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, além de também ter critério para habilitação de Casa da Gestante, Bebê e Puérpera.
Novas possibilidades
Com a necessidade de ampliação das estruturas já existentes, a Rami chega para consolidar a integralidade, a qualidade e a segurança da rede que já fomentava a humanização, ampliando o alcance do cuidado e criando novos componentes fundamentais. O orçamento federal aumentou em R$ 624 milhões para qualificar a assistência materna e infantil no País. Com a capacitação, o estado de Alagoas poderá solicitar habilitações para receber novos incentivos.
Para garantir a ampliação da assistência materna e infantil, foram agregados à rede Maternidades de Baixo Risco de tipos I, II e III a depender da produção de partos, os Ambulatório de Gestação Alto Risco (Agar) e o Ambulatório de Seguimento do Recém-Nascidos e Crianças egressos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Aneo).
Mariane Sanches/Saps/MS