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BALANÇO 2022
Governo Federal investiu R$ 38 bilhões em vacinas Covid-19 e criou logística inédita, permitindo alta cobertura vacinal dos brasileiros
Controle de qualidade rígido, checagem dos frascos, análise de temperatura e planejamento de voos. Assim atuou o Ministério da Saúde para garantir que as vacinas contra a Covid-19 chegassem com segurança aos braços dos brasileiros. O investimento na proteção contra o vírus causador da maior emergência sanitária global foi de mais de R$ 38 bilhões.
“A principal política pública de enfrentamento da pandemia é a vacinação. E não faltaram imunizantes. Já distribuímos mais de 568 milhões de doses. Isso só aconteceu graças à logística, que é complexa, mas tem sido feita com eficiência para que toda a população receba as vacinas”, destaca o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Os esforços do Ministério da Saúde permitiram o alcance de mais de 80% da população com o esquema vacinal primário completo. Nesta gestão, o Brasil também assinou um acordo de transferência de tecnologia da Astrazeneca para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que permitiu a produção nacional do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina de Covid-19. A medida foi essencial para a produção de imunizantes no País.
Imunizantes em processo de organização e armazenamento no Centro de Distribuição e Logística do Ministério da Saúde em São Paulo
O sucesso na campanha de vacinação exigiu a elaboração de uma logística inédita, que passou pela organização das doses, desde a chegada até a construção de pautas de distribuição.
Saiba mais no passo a passo abaixo:
- Aprovação das vacinas
Para serem administradas nos brasileiros, as vacinas precisam ter autorização de uso emergencial ou registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Após esta etapa, o Governo Federal busca laboratórios que conseguem atender à demanda necessária para o Brasil. Finalizando a negociação, começam as tratativas quanto à previsão de envio e chegada das doses importadas ao País, bem como a disponibilização das doses embasadas. Esse é o primeiro passo da logística até a vacina chegar aos braços da população.
- Vacinas importadas
Por se tratar de uma carga internacional, ao chegarem no Brasil, as vacinas passam pela liberação da Receita Federal e da Anvisa. Os imunizantes então são levados para o Centro de Distribuição Logístico do Ministério da Saúde, localizado no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O local possui 36 mil m² para armazenamento dos insumos em áreas climatizadas, congelados, maturados e de refrigerados.
- Trabalho nos Centros de Distribuição Logístico
Ao receber os lotes da vacina Covid-19, a equipe do Centro de Distribuição Logístico do Ministério da Saúde armazena os imunizantes em câmaras frias. Esse time é responsável por realizar a contagem e controle de qualidade das doses recebidas.
- Diálogo com estados e municípios para distribuição
Depois de consolidar os dados sobre os imunizantes, o Ministério da Saúde se reúne com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), que são os representantes dos estados e municípios, respectivamente, para definir em comum a estratégia de distribuição a ser adotada em cada etapa da campanha.
- Consolidação de dados no Informe Técnico
Após pactuação tripartite, é elaborado um Informe Técnico. Além da quantidade de doses para cada unidade da Federação, o documento também detalha orientações sobre o público a ser vacinado, bem como a quantidade que será destinada para a primeira e para a segunda dose. Somente depois desse planejamento, construído com a participação dos três entes federativos, as doses são liberadas para distribuição pelo Ministério da Saúde.
- Chegada das vacinas para estados e municípios
Com planos de voos definidos, os imunizantes saem dos centros de distribuição e chegam aos estados em até 48 horas. A partir dessa etapa, a unidade federativa fica responsável pela distribuição aos municípios, o que pode ser realizado em até sete dias. Cada município, por sua vez, define as estratégias locais de como as vacinas serão aplicadas na população-alvo.
Ministério da Saúde