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CONSCIENTIZAÇÃO
Ministério da Saúde destaca a importância da estimulação precoce em bebês
O acompanhamento do desenvolvimento infantil nos primeiros anos de vida é essencial para a promoção da saúde, prevenção de agravos e identificação precoce de atrasos na evolução neuropsicomotora. Por isso, o Ministério da Saúde reforça que qualquer programa de estimulação do desenvolvimento da criança deve ter início desde o nascimento até os três anos de idade.
Esse acompanhamento propicia o acesso precoce à avaliação, diagnóstico diferencial, tratamento e reabilitação. A articulação entre os serviços da atenção básica e especializada do Sistema Único de Saúde (SUS) possibilita o cuidado integral para conquista de uma maior funcionalidade das crianças que apresentem alguma deficiência, o que permite um futuro com mais autonomia e inclusão social.
Os programas de estimulação precoce podem beneficiar qualquer recém-nascido que apresente condições ou agravos de saúde que interfiram no seu desenvolvimento neuropsicomotor, como a prematuridade, a paralisia cerebral, doenças congênitas, entre outras.
O Ministério da Saúde divulgou uma cartilha sobre as Diretrizes de Estimulação Precoce para Crianças de zero a 3 anos com Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor, com orientações de atendimento especial a crianças com microcefalia causada pelo vírus Zika. O documento contém orientações, como a avaliação do desenvolvimento auditivo, visual, motor, cognitivo e da linguagem, além de enfatizar a importância da participação da família na estimulação precoce.
De acordo com a publicação, diversas técnicas fisioterapêuticas podem ser usadas para estimulação, sendo o tratamento neuroevolutivo o mais utilizado no meio terapêutico, com o objetivo de potencializar as atividades funcionais da criança de maneira que, apesar de algum eventual dano ao sistema nervoso, a criança possa desenvolver suas habilidades e competências funcionais no máximo de suas possibilidades.
Karol Ribeiro
Ministério da Saúde