Notícias
DIA DE RECONHECER!
No Dia Mundial da Saúde, Governo Federal premia melhores iniciativas que se destacaram no SUS
Reconhecer o trabalho, dedicação e projetos inovadores que fazem a diferença para a população na Atenção Primária, a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta quinta-feira (7), Dia Mundial da Saúde, o Governo Federal premiou quatro iniciativas vencedoras que se destacaram na linha de frente da saúde pública do Brasil em 2021. O “Prêmio APS Forte” foi entregue em cerimônia na Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), parceira no projeto.
A premiação contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que exaltou as iniciativas homenageadas e, lembrou do trabalho dos profissionais que atuaram na linha de frente da pandemia da Covid-19. “Só temos um objetivo: o de oferecer saúde como um direito fundamental. Hoje é dia de comemorarmos e dizer que a Atenção Primária à Saúde está mais forte. É dia também de parabenizar todos aqueles que trabalham pela nossa saúde pública. Porque onde há Brasil, há SUS”, contou.
Entre outras autoridades, estavam presentes na cerimônia a representante da OPAS no Brasil, Socorro Gross; o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara; e o secretário de Saúde do Distrito Federal, general Pafiadache. “Hoje o Brasil tem um SUS forte, um SUS com talento, que mostra que podemos chegar em todos os cantos do Brasil com saúde. E essas experiências que estão sendo premiadas mostram que lá na ponta, nós temos pessoas dedicadas e engajadas para construir um SUS cada vez mais forte”, disse Gross.
O prêmio está na terceira edição e os vencedores ganharam uma viagem internacional. Nesta edição, o Ministério da Saúde recebeu mais de 1,1 mil projetos e iniciativas de profissionais de saúde e gestores de todo Brasil. Depois de várias etapas, 12 finalistas, de temáticas diferentes, foram selecionados e irão participar da premiação. A partir desses relatos e projetos, o objetivo é promover a troca de experiências e usar os melhores exemplos como políticas que podem ser expandidas para outros locais.
“A gente está sempre querendo mostrar quem trabalha bem, quem tem boa performance, para que essas boas experiências sirvam de inspiração e exemplo para os outros. Isso estimula os trabalhadores a trabalharem cada vez melhor. Faz parte do que a gente tem feito desde que entramos na SAPS. Vamos visitar todas as experiências para podermos replicar esses projetos como políticas públicas do Ministério da Saúde”, contou Raphael Câmara.
O tema do prêmio é a integralidade no cuidado, um princípio do SUS que incentiva um olhar ampliado da pessoa em todas as esferas da vida, não apenas focada em um sintoma ou problema de saúde. Nessa perspectiva, as equipes de saúde buscam compreender as causas da doença e a melhor forma de encaminhamento e tratamento.
Confira os ganhadores da terceira edição do Prêmio APS Forte:
Programa Saúde no Campo (Vitória de Santo Antão/PE)
A ação no interior de Pernambuco amplia o acesso à saúde e serviços do SUS para os moradores da área rural.
Mediadores interculturais na APS (Porto Alegre/RS)
Ação que promove políticas públicas de saúde para imigrantes, refugiados, portadores de visto humanitário e apátridas. Com a contração de imigrantes fluentes na língua portuguesa, chamados de Mediadores Interculturais, o programa supera as barreiras da comunicação que podem impedir o acesso à saúde e ajuda na compreensão de orientações médicas em consultas, por exemplo. Nos primeiros três meses de existência, foram feitos 139 atendimentos no projeto com 63 imigrantes.
Cuidado Integral à Saúde das pessoas idosas residentes de instituições (Vitória/ES)
A iniciativa fortalece o atendimento no SUS para mais de 200 idosos que moram em instituições de longa permanência na cidade. O programa identificou dificuldades das Unidades Básicas de Saúde e organizou o atendimento para essa população, melhorando o acesso à saúde e a qualidade de vida dos idosos.
Conviver Mais (Jaboatão dos Guararapes/PE)
O programa incentiva a prática de atividade física para moradores de locais com maior vulnerabilidade, com foco em idosos e pessoas com deficiência. O projeto contribui para a diminuição de morbimortalidade por doenças crônicas, além de promover saúde e cidadania. Ao todo, as atividades são feitas cinco vezes por semana em sete espaços da cidade.
Ministério da Saúde