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BALANÇO
Ministério da Saúde realiza ação para o controle e tratamento do “bicho-de-pé” em 19 aldeias indígenas
- Foto: SESAI/divulgação
Mais conhecida como “bicho-de-pé”, a tungíase é uma parasitose que atinge a pele. Para fazer o controle da doença em aldeias indígenas, Equipes de Saúde Indígena percorreram 19 comunidades em uma ação do Ministério da Saúde. Ao todo, cerca de 2.100 indígenas foram beneficiados com a iniciativa. Os profissionais trataram 179 pessoas, administraram comprimidos antipulgas em 411 cães e borrifaram 232 moradias com inseticida.
A tungíase é uma doença infecciosa de pele que é causada pela picada da fêmea de uma espécie de pulga chamada Tunga penetrans. Ela habita o solo de zonas arenosas, e o local mais comum de penetração é a região entre os dedos dos pés. Cães e gatos são os principais hospedeiros da pulga, que ataca principalmente crianças e idosos. A infecção acontece quando a pulga penetra a pele humana e deposita os ovos.
Só no início deste ano, várias ações foram realizadas para controlar a infestação em aldeias. No Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Xavante, os habitantes da terra indígena Pimentel Barbosa receberam, de 14 a 26 de março, profissionais para a ação de controle da tungíase. A iniciativa contou com a parceria do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e Saúde Pública Veterinária (Panaftosa) da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS).
Além disso, a Equipe Multidisciplinar em Saúde Indígena recebeu da pasta capacitação para manter ações contínuas na região. A população também passou por sensibilização e ações de educação em saúde sobre a doença.
Yanomami
No DSEI Yanomami, várias regiões recebem ações de controle da tungíase desde o mês de janeiro. As equipes visitaram e vão continuar visitando aldeias para atuar no combate às pulgas. Só em janeiro de 2022, seis aldeias no território atendido pelo DSEI tiveram ações contra a doença. Quase 500 indígenas foram avaliados pelas equipes durante as ações.
Ministério da Saúde