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PRESERVAÇÃO À VIDA
Setembro amarelo: conheça os serviços oferecidos pelo SUS para saúde mental
"No dia mundial de prevenção ao suicídio, a mensagem que queremos passar é de preservação da vida". A fala do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, neste 10 de setembro, reflete a importância de discutir a saúde mental e ações de prevenção, objetivo do Setembro Amarelo. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, em vários níveis de atenção, atendimento multiprofissional às pessoas com transtorno mentais ou em sofrimento psíquico.
Quem precisa de ajuda e não sabe por onde começar pode ir direto até uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde será realizado o acolhimento e uma avaliação inicial, para direcionar o tratamento e, dependendo das necessidades de atendimento, encaminhamento para os demais pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial (Raps).
Os serviços da Atenção Primária à Saúde (APS), a porta de entrada do SUS, têm papel fundamental na identificação precoce das pessoas em sofrimento psíquico e/ou com transtornos mentais ou com problemas em decorrência do uso de drogas e, ainda, aquelas com risco ao suicídio. É importante deixar claro que todos os dados, informações sobre o paciente são mantidos em sigilo e que não há nenhum tipo de julgamento quanto à situação de cada um durante o acolhimento.
Com a pandemia, os atendimentos disponibilizados pela rede também passaram a incluir o formato remoto de teleatendimento para acompanhamento dos pacientes com transtornos mentais.
A porta de entrada e acompanhamento também pode acontecer por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), cuja equipe multiprofissional especializada é composta por enfermeiros, médicos psiquiatras, psicólogos, assistente social, terapeuta ocupacional, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, artesãos, entre outros. No Caps, é possível começar um tratamento ou dar seguimento ao cuidado iniciado na atenção primária.
Casos de maior gravidade, em situações mais agudas ou em momentos de crise podem necessitar de atendimento de maior complexidade, nos hospitais ou nas UPAS.
Saúde mental na palma da mão
Para reforçar o cuidado à saúde mental, o Ministério da Saúde vem divulgando em suas redes sociais conteúdos com orientações sobre transtornos mentais durante o mês de setembro. O compromisso de atender pessoas em sofrimento psíquico é um dos pilares da gestão do ministro Queiroga.
“Hoje, tenho a oportunidade de trabalhar para fazer com que políticas públicas de saúde cheguem aos brasileiros de maneira eficiente", afirmou em 1º de setembro, quando a Pasta lançou um curso para capacitar profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de todo o Brasil a atender pessoas com transtornos mentais de forma eficiente e adequada. Saiba mais aqui.
No aplicativo ConecteSUS, é possível buscar o estabelecimento com atendimento de saúde mental mais próximo de você. Pelo Mapa da Rede de Atenção Psicossocial é possível, também, conferir a lista de estabelecimentos da RAPS que oferecem atendimento em saúde mental no Brasil.
Consulte aqui, no mapa interativo, os centros de atendimento espalhados pelo Brasil.
Investimentos na saúde mental
O Ministério da Saúde adquiriu R$649.8 milhões em medicamentos para a saúde mental em 2021. Os incentivos para abertura e habilitação de novos serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) têm crescido nos últimos anos. De 2017 a 2021, mais de 1.350 novos serviços foram habilitados. Para isso, o Ministério repassa R$306.1 milhões anualmente. Do início de 2020 a agosto de 2021, foram repassados R$ 99,2 milhões para 2.657 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), habilitados e regularmente custeados pelo Ministério.
Mahila Lara
Ministério da Saúde