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NOVA ETAPA
Com a maior campanha de vacinação da história, Governo Federal amplia dose de reforço para idosos acima de 60 anos
- Foto: Walterson Rosa
Com a maior campanha de vacinação da história do Brasil, o governo do presidente Jair Bolsonaro completa 1.000 dias à frente da nação brasileira. Em mais um passo para garantir a imunização dos brasileiros, o Governo Federal amplia a vacinação com a dose de reforço para idosos acima de 60 anos.
O anúncio foi feito nesta terça-feira (28) em João Pessoa (PB), durante o evento que marcou os 1.000 dias da gestão Bolsonaro. Também participaram da celebração o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o ministro da Saúde substituto Rodrigo Cruz, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros e outras autoridades.
As pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde já estão contemplados nessa nova etapa da campanha. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, gravou um vídeo para celebrar esse marco na gestão do Governo Federal e falar sobre os próximos passos da vacinação.
“Graças à estratégia diversificada que o Governo Federal, por intermédio do Ministério da Saúde, adotou para aquisição de vacinas, é possível no final do mês de setembro já ofertar para os idosos brasileiros uma dose de reforço da vacina. O Ministério da Saúde vai atender aqueles com mais de 60 anos. São cerca de 7 milhões de brasileiros nestas condições. Vamos em frente, todos contra o coronavírus”, afirmou o ministro.
A imunização contra a Covid-19 mostrou a força do Sistema Único de Saúde (SUS), diante da situação de emergência causada pela pandemia, levando a vacina para todos os cantos do país. Desde a primeira dose aplicada no começo do ano até agora, a Campanha de Vacinação contra a Covid-19, que está perto de completar 300 milhões de doses distribuídas, atingiu marcos históricos.
“Nesses 1.000 dias de Governo Bolsonaro, o Sistema Único de Saúde foi colocado à prova. Não só o sistema de saúde brasileiro, mas do mundo inteiro. Para isso, o Ministério da Saúde adotou três pilares para enfrentar a pandemia. O primeiro, acelerar a vacinação. O segundo, garantir recursos e mecanismos para que todos aqueles que, eventualmente fossem contaminados, tivessem assistência. E o terceiro, fortalecer todas as medidas de saúde pública. Isso, somado aos números de distribuição e aplicação de doses de vacina Covid-19, mostram que a gente vem realizando a maior campanha de vacinação da história do País”, ressaltou o ministro da Saúde substituto, Rodrigo Cruz.
O reflexo do trabalho incansável no combate à pandemia, com milhões de brasileiros imunizados, está nos números e no sentimento de cada vez mais segurança para retomar a vida normal. Desde junho, quando os índices da pandemia começaram a cair, a média móvel de casos e óbitos pela doença já reduziu mais de 70%. Enquanto as taxas caem, os hospitais brasileiros retomam a rotina normal de atendimentos. Mais de 23 entes federativos estão com a taxa de ocupação de leitos abaixo de 50%.
O SUS e os milhares de profissionais de saúde são protagonistas e os pilares no enfrentamento à pandemia da Covid-19. Durante esses mil dias, os brasileiros puderam acompanhar ainda mais de perto a força de um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Em 2021, o Brasil triplicou a capacidade de vacinação e, junto com outros imunizantes de rotina do calendário nacional de vacinação, irá atingir a marca de mais de 600 milhões de doses distribuídas.
Os investimentos na Atenção Primária, a porta de entrada do SUS, garantiram o reforço para que todas as Unidades Básicas de Saúde do país tivessem condições de atender todos que precisaram. O acesso igualitário à saúde de Norte a Sul do Brasil é prioridade do Governo Federal.
Campanha histórica
A imunização contra a Covid-19, promovida pelo Ministério da Saúde, já conta com a aplicação de mais de 233 milhões de vacinas no braço de brasileiros e mais de 91% dos adultos já começaram o ciclo vacinal. Em setembro, o Governo Federal cumpriu a meta de distribuir 100% das primeiras doses para todos os 158 milhões de brasileiros adultos e a imunização completa dessa população está cada vez mais próxima.
São quase R$ 30 bilhões destinados para compra de imunizantes. Para garantir a proteção da população, o Governo Federal encomendou mais de 550 milhões de doses que serão entregues até o fim de 2021. Essa estratégia diversificada adotada desde o começo da pandemia, após negociações com diversos laboratórios fabricantes nacionais e internacionais, garantiu uma ampla entrega de vacinas e o ritmo acelerado da campanha.
Com uma ampla capacidade de produção de imunizantes em território nacional, o Brasil passou de país importador para exportador de vacinas. O acordo de transferência de tecnologia, entre a AstraZeneca e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é mais um passo importante para a autossuficiência do país na produção de doses. A farmacêutica Pfizer/BioNTech também encontrou no Brasil a oportunidade para ampliar a fabricação de imunizantes. A parceria com a Eurofarma vai garantir mais de 100 milhões de doses de vacinas Covid-19 por ano, a partir de 2022.
Testar para cuidar
Para acompanhar com mais detalhes o cenário epidemiológico brasileiro e garantir que todos possam circular com segurança, o Governo Federal expandiu o Plano Nacional de Testagem. Desde o começo da pandemia, o Ministério da Saúde comandou a distribuição de testes rápidos e RT-PCR para todos os entes da federação, totalizando quase 100 milhões de unidades enviadas até o fim do ano e R$ 1,5 bilhão de investimentos totais.
Com o avanço da tecnologia, a pasta está investindo na distribuição de testes de antígenos, seguros e mais rápidos, e ampliou o programa para testar a população brasileira em todos os 5.570 municípios do país. Até o fim de 2021, mais de 60 milhões de testes de antígenos produzidos pela Fiocruz serão entregues.
Além da ampliação da testagem, o Governo Federal também investe no monitoramento dos casos, vigilância epidemiológica e genômica, cada vez mais necessária diante do aparecimento de novas variantes da Covid-19. Em mil dias, o Ministério da Saúde investiu na ampliação dos Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), que passaram de 55 para 129 centros em todas as regiões do país. O investimento é de mais de R$ 160 milhões.
Porta de entrada do SUS
Para garantir que todos os brasileiros tenham acesso igualitário ao SUS, é preciso investir na base, na porta de entrada do sistema. Foi essa a prioridade desde o começo da gestão do presidente Jair Bolsonaro, que investiu mais de R$ 43 bilhões na Atenção Primária. Em mil dias, foram mais de 577 milhões de atendimentos e 2.079 novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) implementadas no Brasil. Só para a Covid-19, as UBSs receberam R$ 7 bilhões e desempenham um papel fundamental no primeiro atendimento dos pacientes.
Só em 2021, na modalidade Fundo a Fundo, o Governo Federal repassou mais de R$ 73 bilhões para todos os estados e Distrito Federal em recursos para saúde, para rotina do SUS e para o enfrentamento da pandemia.
Atenção especializada
Para os brasileiros que precisam de atendimento de saúde especializado, principalmente diante da pandemia da Covid-19, a qualidade e eficiência dos tratamentos são fundamentais. Para enfrentar os casos graves da Covid-19, o Governo Federal intensificou o apoio aos estados e municípios que precisam de reforço na abertura de novos leitos para atender toda a demanda. Até agora, já são mais de 25 mil leitos de UTI Covid autorizados e mais de R$ 10,9 bilhões para custeio em todos os estados e Distrito Federal. Além dos leitos, mais de 17 mil respiradores pulmonares foram entregues para todo país.
Mesmo com os inúmeros desafios trazidos pela pandemia, o Governo Federal e o Ministério da Saúde trabalharam intensamente para que os pacientes com outras doenças tivessem o acesso igualitário ao sistema de saúde público. Em mil dias de gestão, foram repassados mais de R$ 5 bilhões para Santas Casas e hospitais filantrópicos em todo Brasil. Nesse mesmo período, 5 mil leitos de cuidados prolongados e quase 6 mil UTIs convencionais receberam repasses federais para custeio, reforçando o atendimento em todo país.
Além da Atenção Primária, aprimorar e reforçar o atendimento na Atenção Especializada faz parte das prioridades da gestão desde o início. Até agora, já são mais de 3,4 mil novos serviços especializados em cardiologia, ortopedia, oncologia, entre outros, espalhados pelo país.
Urgência e Emergência
Em mil dias de governo Jair Bolsonaro, o Brasil passou a contar com 101 novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) em vários estados brasileiros, com investimento de R$ 272 milhões. Além dessas, outras 369 UPAs receberam custeio federal de R$ 381 milhões. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) recebeu mais de 1,7 mil ambulâncias para reforçar o atendimento.
Educação e saúde mental
A educação é peça-chave nas ações de saúde, na formação de novos profissionais e na ampliação de novos atendimentos. Somente nessas ações, o Governo Federal investiu R$ 4,2 bilhões desde o começo da gestão. Esses recursos são suficientes para diversas ações educacionais, como a formação de 22 mil novos residentes por mês, cursos de capacitação para agentes de saúde e de profissionais do SAMU para atenderem pacientes com doenças mentais. Em uma ação especializada em Doenças Raras, os profissionais de saúde de todo país também poderão se capacitar para identificar esses pacientes na Atenção Primária.
Saúde indígena
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19 também foi histórica para a saúde indígena. Várias equipes do Ministério da Saúde trabalham sem medir esforços para levar a vacina até as aldeias, mesmo com a dificuldade de acesso, e para conscientizar essa população sobre a importância da imunização. Entre os mais de 400 mil indígenas aldeados atendidos, 88% já receberam a primeira dose e 81% estão com o esquema vacinal completo.
Para garantir o atendimento durante a pandemia, 352 novas unidades de atenção primária indígena foram criadas nas aldeias. Os 34 Distritos Sanitários Especiais receberam 330 novos pontos de internet, essenciais para o atendimento de saúde de qualidade. Em mil dias, foram mais de 35 milhões de atendimentos em 66 ações integradas do Governo Federal nas aldeias.
Outros investimentos
Para garantir o acesso a medicamentos básicos e especializado, no programa de Assistência Farmacêutica do SUS e do programa Farmácia Popular, o governo federal investiu mais de R$ 11,7 bilhões até agora. Para os pacientes que precisam de radioterapia, 49 novas unidades foram implementadas, com alta tecnologia, até agora. Outros 100 centros devem ser implementados até 2022.
Pesquisa
Acompanhar as evidências científicas e conduzir pesquisas sobre a Covid-19 são essenciais para frear o caráter pandêmico da pandemia. Em mil dias, o Governo Federal investiu mais de R$ 104,2 milhões em pesquisas relacionadas à doença.
O programa Genomas Brasil, que tem o objetivo de implementar a medicina de precisão no SUS, recebeu recursos federais de R$ 160 milhões.
Ministério da Saúde