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ATENÇÃO PRIMÁRIA
Saúde e Opas lançam laboratório de inovação em Práticas Integrativas e Complementares
As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são recursos terapêuticos que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e de recuperação do bem-estar. Pensando em estudar, apoiar e ampliar essas ofertas para a população, o Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) realizaram nessa sexta-feira (8) o seminário de lançamento do Laboratório de Inovação em Saúde sobre as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (LIS-PICS).
O evento, que ocorreu no auditório Emílio Ribas, no Ministério da Saúde, apresentou seis experiências exitosas de PICS no Brasil, com convidados de São Paulo, Ceará, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, que participaram presencialmente e à distância. O LIS-PICS vai acompanhar esses projetos, com o objetivo de sistematizar as práticas e proporcionar o intercâmbio de conhecimento entre os participantes.
O consultor nacional da Unidade Técnica de Sistemas e Saúde da Opas/OMS Brasil, Wellington Mendes Carvalho, comemorou a iniciativa, pois é o primeiro laboratório realizado pela organização nessa temática, e conta com a parceria do Ministério da Saúde. “É muito importante olhar para as práticas exitosas que já acontecem no território, incentivar e potencializar o que já funciona na prática, principalmente no SUS”, opinou.
Na mesa de abertura, a diretora do Departamento de Saúde da Família do Ministério, Renata Maria Costa, agradeceu a Opas pelo trabalho em conjunto, ressaltando a relevância das PICS na promoção da saúde e o caráter inspirador do projeto. “Esse laboratório tem muito a contribuir, para que cada vez mais essas ofertas como essas sejam realidade”, disse.
A coordenadora nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da pasta, Christiane Santos Matos, apresentou um panorama atual da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC) e agradeceu os professores e doutores que aceitaram o desafio. “Eu tive a oportunidade de visitar esses projetos in loco, e são experiências extremamente ricas e diversas, e eu tenho certeza que irão inspirar outros gestores com relação à importância e à implementação das PICS”, comemorou.
Para assistir à gravação do evento, clique aqui. Mais informações sobre o projeto neste link (linkar com https://apsredes.org/laboratorio-de-inovacao-em-saude-sobre-praticas-integrativas-e-complementares-em-saude-lis-pics/)
PICS no SUS
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC) foi instituída em 2006, com o objetivo de melhorar a qualidade de atendimento à população. Atualmente, 29 práticas são oferecidas pelo SUS: apiterapia, aromaterapia, arteterapia, ayurveda, biodança, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, dança circular, geoterapia, hipnoterapia, homeopatia, imposição de mãos, medicina antroposófica, medicina tradicional chinesa/acupuntura, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, ozonioterapia, plantas medicinais e fitoterápicos, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, terapia de florais, termalismo social/crenoterapia, e yoga.
As PICS propõem uma abordagem integral das pessoas, que levam em conta a interação do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) incentiva e fortalece a inserção, o reconhecimento e a regulamentação dessas práticas, produtos e praticantes nos sistemas nacionais de saúde.