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CUIDADO DESDE A INFÂNCIA
Ministério da Saúde realiza Dia “D” de multivacinação para crianças e adolescentes
- Foto: Mahila Lara
Poliomielite, sarampo, rubéola, caxumba. Os quatro nomes assustam, principalmente se aparecerem durante a infância e adolescência, já que podem deixar sequelas graves para a vida toda. Para essas e várias outras doenças, uma só estratégia significa muito: vacinação. Por isso, o Ministério da Saúde faz neste sábado (16) o Dia “D” da multivacinação de crianças e adolescentes.
Em um evento realizado no Parque Bom Menino, em São Luís (MA), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lembrou que desde que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) teve início, no governo Médici, os brasileiros têm a tradição ir aos postos de vacinação para se proteger contra doenças. “Isso só é possível porque profissionais qualificados da saúde trabalham nas salas de vacinação no Brasil. Muito obrigado! Nós temos que ampliar a cobertura vacinal em relação a doenças que acometem nossas crianças. Temos um cardápio muito grande de vacinas e todas elas são distribuídas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro” disse o ministro.
O secretário de Vigilância em Saúde (SVS), Arnaldo Medeiros, reforçou que a campanha de multivacinação reflete a grande capilaridade do PNI e do esforço conjunto do Sistema Único de Saúde (SUS). “Hoje no Brasil inteiro, de norte a sul, de leste a oeste, todas as Unidades Básicas de Saúde estão envolvidas em vacinar a nossa população-alvo para garantir cada vez mais a erradicação e o controle de determinadas doenças”, disse.
São mais de 45 mil salas de imunização em todo o país destinadas para atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos (14 anos 11 meses e 29 dias). Ao todo, são 18 imunizantes disponíveis no calendário nacional de vacinação. A estratégia da campanha incentiva a imunização e evita que os pais retornem mais de uma vez ao posto para vacinar suas crianças e adolescentes.
No dia anterior, quando estava voltando para casa, Claudia Nunes viu os banners do evento e decidiu trazer seu filho, Richardson Maranhão, para conferir se a caderneta de vacinação estava atualizada. “Ele tomou HPV, gripe e febre amarela. Para mim, o Ministério promover um ato assim é de grande relevância porque meu dia-a-dia é corrido e eu ainda não tinha tido tempo para atualizar a carteira dele. Até agora ele ainda não tinha tomado essa vacina do HPV, que eu acho bem importante para o adolescente. Para mim, vacinar é um ato de amor”, afirmou.
Assim como Claudia, Cleane Menezes, que mora perto do parque Bom Menino, local do evento, viu a mobilização e trouxe seu filho Gabriel Mendes para saber se estava tudo em dia. “Eu tenho sempre o cuidado de levá-lo na pediatra e no posto de saúde para para dar uma olhada. Eu vim só por precaução mesmo. Eventos assim são maravilhosos porque animam as pessoas a cuidar da saúde”, disse.
Pátria vacinada
Por ser um desafio e uma questão de saúde pública, o Ministério da Saúde possibilita o acesso às vacinas contempladas no Calendário Nacional de Vacinação, ajudando a diminuir a incidência das doenças imunopreveníveis no país. A multivacinação tem a finalidade de atualizar a situação vacinal de menores de 15 anos de idade uma vez que doenças como a meningite e a caxumba afetam, principalmente, a saúde deste público.
No mutirão, que acontece em todo o país, são adotadas todas as medidas rígidas de proteção para diminuir o risco de contágio da Covid-19 tanto entre os trabalhadores da saúde quanto na população. O Ministério da Saúde orienta observar o distanciamento social nos pontos de vacinação, bem como garantir a disponibilidade de local para higienização das mãos.
É importante que a população tenha disponível água e sabão ou álcool em gel 70%. O uso de máscara também é recomendado para todos que ingressarem nos pontos de vacinação.
Mais proteção para todos
É fundamental que a população-alvo compareça aos serviços de saúde, levando o cartão ou caderneta de vacinação, para que os profissionais possam avaliar se há alguma vacina que ainda não foi administrada, ou se há doses que necessitam ser aplicadas, para completar o esquema vacinal preconizado no calendário.
Todos os estabelecimentos de saúde, públicos e privados, que efetuam a atividade de vacinação durante a campanha deverão realizar o registro dos vacinados no sistema de informação definido pelo Ministério. Isso deverá garantir a identificação do cidadão vacinado pelo número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou do Cartão Nacional de Saúde (CNS), para possibilitar a identificação, o acompanhamento das pessoas vacinadas e evitar a duplicidade de vacinação.
O registro deverá garantir também a identificação da vacina, do lote, do fabricante e da dose aplicada. O objetivo é possibilitar a disponibilização, na Caderneta Eletrônica de Vacinação, a emissão do Certificado Nacional de Vacinação para o cidadão, e o rastreamento do lote caso necessário.
Mahila Lara
Ministério da Saúde