Notícias
NÃO VOLTARAM
Cai para 18 milhões o número de brasileiros com a segunda dose da vacina Covid-19 atrasada
- Foto: Myke Sena/MS
Mesmo com queda de 10% no número de pessoas com a segunda dose da vacina Covid-19 atrasada, mais de 18 milhões de brasileiros ainda não voltaram ao posto para completar o esquema vacinal. Ainda na semana passada, a quantidade de pessoas que estavam com a conclusão da imunização atrasada passava dos 20 milhões. O Ministério da Saúde lembra que para garantir a proteção máxima do imunizante, é necessário tomar as duas doses da vacina.
A recomendação da pasta é para que os brasileiros completem o ciclo vacinal mesmo se o prazo para a segunda dose estiver atrasado. No caso das vacinas da Pfizer e da Astrazeneca, o intervalo é de 8 semanas. Já para a Coronavac, a segunda dose deve ser aplicada 4 semanas após a primeira.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lembra que um dos motivos de o cenário epidemiológico da doença no Brasil estar mais arrefecido é a ampla campanha de vacinação, já considerada a maior que o País já realizou. Nesta segunda-feira (25), por exemplo, foi registrada a menor média móvel de casos de Covid-19 em 2021. Em comparação com o pico da pandemia, abril deste ano, a média móvel de casos caiu 85,46% e a de óbitos 88,95%.
“Mesmo com um cenário mais tranquilo, com queda no número de casos, óbitos e internações, não dá para relaxar nessa hora. Todos sabemos que só com a segunda dose é que garantimos a máxima proteção contra a doença. Precisamos vencer o vírus. E uma das formas de vencê-lo é vacinar toda a população brasileira”, contou.
Até o momento, o Governo Federal já disponibilizou aos estados e o Distrito Federal mais de 320 milhões de doses de vacina Covid-19, sendo que dessas, 270 milhões de vacinas foram aplicadas. Ao todo, 153,8 milhões de brasileiros tomaram a primeira dose, 116,1 milhões a segunda dose ou dose única e 6 milhões a doses adicional ou de reforço. Se não houvesse atraso na imunização, por exemplo, mais de 75,36% da população já estaria completamente imunizada contra a doença.
Fernando Brito
Ministério da Saúde