Notícias
PELO BRASIL
”Ninguém duvida que até o fim do ano a população brasileira estará integralmente vacinada”, diz ministro da Saúde em São Paulo
Foto: Marília Rastelli
Um conjunto de painéis retrata os 100 anos da cardiologia com nomes importantes para a medicina no Brasil. A exposição “No Coração dos Trópicos” faz uma homenagem aos médicos neste momento em que a profissão enfrenta um dos maiores desafios da história: a pandemia da Covid-19. A obra está exposta no Instituto do Coração (Incor) e foi inaugurada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta sexta-feira (22).
“Estou aqui em casa, que é o Instituto do Coração, a principal instituição cardiológica do Brasil e da América Latina. E, ao longo do tempo, tem mostrado sua força, não só no ensino, na assistência. Sobretudo na pesquisa, na formação de profissionais do mais alto nível, que faz a cardiologia brasileira ser cada vez mais importante, pujante, e que se impõe no cenário mundial”, ressaltou o ministro durante o discurso de abertura da exposição.
As obras do artista plástico Flávio Tavares de Melo retratam personalidades importantes na história da medicina no Brasil. Entre eles, estão Carlos Chagas, Oswaldo Cruz e Euryclides Zerbini. A obra, idealizada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, está exposta no hall de entrada do instituto e é aberta ao público.
Em meio às homenagens aos grandes nomes da medicina, o ministro ressaltou a força dos médicos, enfermeiros e do Sistema Único de Saúde (SUS) no enfrentamento à pandemia.
“Quando eu assumi o Ministério da Saúde, nós tínhamos mais de 4 mil óbitos por dia. Uma média móvel superior a 3 mil óbitos. Irá completar sete meses que estou à frente do Ministério. Redução de 90% da média móvel de óbitos e de casos. Não foi por conta do ministro, foi conta da força do sistema de saúde e, sobretudo, por conta da nossa forte campanha de imunização”, ressaltou.
O ministro participou ainda do encerramento do Congresso Científico da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI). Ele falou para médicos, profissionais de saúde e pesquisadores sobre os desafios da pandemia para o sistema de saúde.
“Estamos bem em relação à campanha de vacinação e ninguém duvida que até o final do ano a população brasileira estará integralmente vacinada. Há esperança de conter o caráter pandêmico da doença”, afirmou.
Queiroga, que é cardiologista, aproveitou ainda para agradecer e homenagear os médicos pela dedicação no combate à pandemia.
“O presidente Bolsonaro escolheu um médico para cuidar da saúde pública do Brasil. A missão do médico é curar. Quando não conseguem curar, devem confortar e aliviar. Médico deve ser especialista em gente”, concluiu.
Marília Rastelli
Ministério da Saúde