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ATENÇÃO PRIMÁRIA
Ministérios da Saúde e Cidadania discutem cuidados durante a gestação e após o nascimento
O Ministério da Saúde colaborou com o Ministério da Cidadania em conversa sobre os cuidados na gestação, por meio de uma live no Facebook da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, nesta quarta-feira (3). O secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente, abordou os cuidados que as mães e pais devem ter durante a gravidez e logo após o nascimento dos bebês.
No bate-papo com a secretária Nacional de Atenção à Primeira infância do Ministério da Cidadania, Luciana Siqueira Lira, e assessoras técnicas da pasta, Parente ressaltou a importância do pré-natal, e alertou para o perigo da Covid-19.
“As mulheres precisam ter muito cuidado, principalmente no final da gravidez. Elas não podem se infectar com Covid no final da gestação e no período do puerpério. Não devem deixar de fazer o acompanhamento pré-natal de jeito nenhum, mas é preciso tomar muito cuidado com aglomerações”, reforçou o secretário.
Em 2021, no período até a Semana Epidemiológica 7 (20/02), dos 160.191 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, 1.188 foram de gestantes, sendo 559 (47,1%) confirmados para Covid-19. Além disso, do total de 35 óbitos por SRAG, 82,9% (29) foram confirmados para Covid-19, e a maioria (14 óbitos) estava no 3º trimestre de gravidez.
Apesar da pandemia, o Ministério da Saúde recomenda que não seja interrompida a realização do pré-natal, pois representa papel fundamental na prevenção e/ou detecção precoce de patologias, tanto dos pais quanto do bebê.
“Falo isso como representante do Ministério da Saúde e como obstetra: o pré-natal é um momento extremamente importante da gravidez. Um pré-natal bem-feito tem uma boa repercussão para a vida inteira do bebê, também para a mãe, e até para o pai, pois revela um grande número de problemas que conseguimos identificar durante a gravidez”, destacou Raphael Parente.
O secretário apresentou ainda ações de Atenção Primária do Ministério da Saúde especialmente voltadas para grávidas e puérperas, e afirmou que a pasta tem foco total na saúde materna e infantil.
“Só no ano passado, em créditos extraordinários, repassamos mais de R$ 700 milhões para a saúde materna. Foram R$ 260 milhões em portaria em relação a mortalidade materna por Covid e R$ 350 milhões para equipar todas as maternidades públicas do Brasil, e além disso, mais R$ 100 milhões em projetos para qualificar a assistência materno-infantil. A Cidadania faz sua parte, e nós da Saúde fazemos a nossa também”, completou.
Ministério da Saúde
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