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BRASIL IMUNIZADO
Ministério da Saúde e Sinopharm discutem fornecimento de vacinas contra Covid-19
O Secretário Executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, informou hoje (16/3) sobre a videoconferência com representantes da farmacêutica chinesa Sinopharm, primeira reunião oficial para iniciar entendimentos por um possível fornecimento de doses de vacina contra a Covid-19 talvez ainda no segundo semestre de 2021.
“Foi uma boa conversa que tivemos segunda-feira (15/3) por videoconferência com o conselho diretivo da Sinopharm. Foi o primeiro passo para que talvez possamos receber doses de vacina contra a Covid-19 ao longo de julho a dezembro deste ano”, disse Franco.
Segundo ele, o laboratório deixou claro que neste momento praticamente toda sua produção está voltada para o mercado chinês, mas que está ampliando sua capacidade produtiva, o que poderia permitir que se chegasse futuramente a um acordo para prover imunizante ao Brasil contra o novo coronavírus.
O Secretário Executivo destacou haver sido “importante que a Sinopharm enfatizou não ter ninguém autorizado a representá-la comercialmente no país, e que só sua divisão de negócios internacionais –a Sinopharm International– seria capaz de homologar representantes”.
Durante a videoconferência, ele informou aos chineses haverem chegado ao Ministério relatos de que secretarias estaduais e municipais teriam recebido ofertas de vacinas contra a Covid-19 apresentadas por supostos parceiros da Sinopharm, relação negada pela farmacêutica, que assegurou a ele não ter ninguém autorizado no Brasil.
A substância produzida pela empresa asiática tem mais de 70% de eficácia e foi a primeira a ser aprovada pelas autoridades sanitárias da China para aplicação em sua população. Esse aval poderia agilizar a aprovação pela Anvisa, caso a Sinopharm solicite o uso emergencial ou definitivo da vacina no Brasil.
Ministério da Saúde
foto: Tony Winston / Ministério da Saúde