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ATENÇÃO P´RIMÁRIA
Centro de Referência atenderá mulheres em situação de vulnerabilidade social no RJ
No Dia Internacional da Mulher, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, inauguraram nesta segunda-feira (08/03), o Centro de Referência Flores da Lapa, no Rio de Janeiro. A nova unidade visa garantir, em parceria com a prefeitura do Rio, a proteção integral às mulheres que se encontram em situação de violação de direitos e vulnerabilidade social. Para apoiar o funcionamento do Centro de Referência, o Ministério da Saúde irá repassar R$ 13 milhões para o município do Rio de Janeiro.
“O Ministério da Saúde tem discutido e avançado bastante nas ações voltadas à Atenção Primária. E esse projeto tem tudo para ter um resultado campeão, pois planeja cuidar de forma ampla do seu público-alvo: mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade social”, analisou Pazuello.
A primeira-dama agradeceu o apoio do Ministério da Saúde, ressaltou a importância de contar com a estrutura nova, e falou da possibilidade da transformação social que será possível alcançar através do Centro.
“Esse projeto foi sonhado, idealizado com muito carinho e amor para atender as mulheres com o respeito que elas merecem nas diferentes fases de sua vida. Será neste local que a menina, moça e mulher em situação de vulnerabilidade poderá buscar a proteção que necessita. Que esse Centro seja apenas piloto e sirva de exemplo para outros centros em nosso país, e que as meninas, moças e mulheres se sintam protegidas e amparadas em todo o Brasil”, comentou.
“Temos trabalhado intensamente para tirar do papel projetos que foquem na saúde da mulher, como o Flores da Lapa, que funcionará também como UBS. Além desse projeto, já foi distribuído cerca de meio milhão de cadernetas da gestante, destinamos mais de 80 milhões às casas de apoio às gestantes e puérperas, direcionamos recursos para qualificar as ações na APS e estamos mobilizando nosso corpo técnico para oferecer orientações mais qualificadas para o cuidado materno-infantil com segurança e integralidade”, afirmou Dr. Raphael Parente, secretário de Atenção Primária à Saúde (Saps/MS).
Conheça o projeto
A inauguração do Centro de Referência Flores da Lapa faz parte do “Projeto Menina, Moça, Mulher”, do Instituto de Ciências da Saúde Carlos Chagas. A iniciativa oferece atendimento diferenciado, resolutivo e para a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres assistidas em situação de vulnerabilidade, especialmente no campo da violação de direitos decorrentes da violência de gênero e sexual.
A estrutura deste serviço se baseia em três vertentes centrais: o atendimento médico e multiprofissional de saúde, o atendimento social e estudos e pesquisas. A proteção integral prevista no Centro de Referência consiste no atendimento integrado de saúde à mulher (ações interventivas e preventivas) e na proteção social a partir da articulação de diversas políticas públicas.
Além das ações interventivas, a experiência do Centro de Referência poderá ser utilizada para o desenvolvimento de pesquisas vinculadas aos Programas Educativos do Instituto de Pós-Graduação Carlos Chagas, bem como uma metodologia social a ser replicada, prioritariamente no Rio de Janeiro, e em outras regiões do Brasil.
O Centro de Referência Flores da Lapa seguirá o funcionamento das unidades de Atenção Primária à Saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, de 8h às 12h. O quadro de profissionais de saúde e de apoio será capaz de manter e contemplar, durante todo o período de funcionamento, toda a demanda assistencial e administrativa da unidade.
A unidade de saúde contará com atendimento especializado de saúde, oferecido por uma equipe multiprofissional por meio da oferta de assistência social e cuidados médicos, atendimentos psicossociais, apoio, orientação e desenvolvimento de atividades que promovam a saúde física e mental e a superação da violação de direitos e da condição de vulnerabilidade. O acolhimento no Centro também será integral, humanizado e continuado, respeitando o contexto e condições de vida das mulheres que buscam apoio.
Via Agência Saúde