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COVID-19
"São mais quatro milhões de doses de esperança", diz ministro sobre chegada de doses de vacina Covid-19
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou a importância de parcerias com organismos internacionais para o avanço da vacinação contra a Covid-19 em todo o país. Queiroga também defendeu que a imunização é a melhor forma de tornar a colocar crianças e adolescentes em sala de aula. A declaração foi dada durante o desembarque de 4 milhões de doses, enviadas pelo consórcio Covax Facility, neste domingo (2/5).
Parte dessas vacinas fornecidas pela iniciativa deveria ter sido entregue em janeiro, mas a escassez mundial de imunizantes só tornou possível a entrega neste momento.
"São 4 milhões de doses de esperança. Nós sabemos que a vacina é o único caminho para derrotar o nosso único inimigo: o vírus. De segunda-feira até hoje foram entregues 17 milhões de doses ao Brasil. Essas vacinas serão distribuídas aos estados e municípios e chegarão aos braços de cada um dos brasileiros", frisou Queiroga.
Acompanhado da representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, e da representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Florence Bauer, o ministro enfatizou o retorno das atividades letivas como etapa essencial para garantir a formação de milhões de alunos e a segurança alimentar de outros tantos, que dependem das refeições nas escolas para garantir a nutrição adequada.
"É um momento de grande esperança a chegada das vacinas. Um momento de esperança para crianças e adolescentes, embora elas não sejam vacinadas diretamente, mas as que mais sofrem os impactos indiretos que, com o fechamento das escolas, não estão tendo o seu direito a aulas presenciais garantido. Neste momento, as vacinas representam para esses estudantes a esperança de terem suas famílias e professores protegidos para poder imaginar um futuro melhor", disse Florence.
"Nós temos uma ação conjunta com a Unicef. É fundamental que os alunos voltem às aulas não só para aprender, mas também para a segurança alimentar", emendou Queiroga.
Para a representante da Opas, o momento ainda exige, além da expansão do programa de vacinação, a ampla adoção de medidas não famacológicas que ajuda a conter a disseminação do vírus, como o uso de máscaras, higiene das mãos e distanciamento social.
"É um esforço do governo brasileiro e também um esforço mundial pela vacinação. Até que a última pessoa esteja vacinada, não estaremos seguros. As vacinas são a esperança para que possamos voltar a um normal melhor. Ainda temos o vírus que está atingindo nossa população, temos que usar máscara e adotar as medidas que o governo está promovendo e nós estamos apoiando", explicou Socorro Gross.