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VACINAÇÃO EM MASSA
Município de Botucatu supera a expectativa e vacina mais de 65 mil moradores neste domingo
“Gratidão”. “Felicidade”. “Alívio”. Três palavras quase unânimes entre moradores de Botucatu logo após tomarem a primeira dose da vacina Covid-19. A cidade do interior de São Paulo viveu, neste domingo (16/5), o seu Dia D de vacinação, com a imunização em massa de toda a população entre 18 e 60 anos. A iniciativa faz parte de uma pesquisa inédita apoiada pelo Ministério da Saúde, que vai medir a eficácia da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz contra variantes do vírus.
“É maravilhoso poder tomar a vacina, seja a idade que for”, disse a professora Rosane Fernandes Leite Magnone, de 57 anos.
Mais de 65 mil moradores de Botucatu foram vacinados somente em um dia, superando a expectativa de que 60 mil pessoas recebessem a primeira dose neste domingo.
José Luís de Lima Barros, de 54 anos, é corretor de imóveis e falou sobre a sensação de receber a vacina: “Estou muito contente, feliz que a cidade conseguiu fazer a vacinação para toda a população adulta.”
“É uma felicidade para a cidade, para as pessoas. Uma sensação de alívio para a vida começar a voltar ao normal. Esperar agora mais um tempo para a segunda dose, mas vai dar tudo certo”, disse o advogado Rai Ribeiro Viadanna, de 28 anos.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) doou ao estudo 80 mil doses da vacina produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O projeto também conta com testagem da população e sequenciamento genético do vírus. A previsão é de que a pesquisa dure oito meses, contando com a aplicação da segunda dose e o monitoramento das pessoas vacinadas.
“Gratidão. Essa é a sensação que todos nós, botucatuenses, temos no momento”, falou a produtora rural Rosana Diogo Reis, de 43 anos.
O metalúrgico Roberto Pereira Filho, de 32 anos, compartilha do mesmo sentimento: “A sensação é de gratidão. Agradecemos a todos os envolvidos por estar nos dando essa oportunidade”, disse.
A pesquisa conta com a parceria da Prefeitura de Botucatu, Universidade de Oxford, laboratório AstraZeneca, Fiocruz, Fundação Gates e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Marina Pagno
Ministério da Saúde