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Desospitalização: reflexões para o cuidado em saúde e atuação multiprofissional
Dar alta, retirar o paciente do hospital depois de uma internação prolongada, desocupar o leito, transferir o paciente para outro equipamento de saúde ou para que seja atendido por outra equipe assistencial? Ou se pensa em estratégias para que se possa otimizar o tempo de permanência do paciente no hospital, ou como orientar a família e/ou cuidador que acompanhará a recuperação do paciente após a alta? Todas essas são questões estão presentes nas reflexões, nas discussões e nas práticas apresentadas em Desospitalização: reflexões para o cuidado em saúde e atuação multiprofissional .
O livro, escrito por um grupo de profissionais que formam a Câmara Técnica (CT) de Desospitalização dos hospitais e institutos federais no Rio de Janeiro, trata desse tema para a organização da saúde brasileira, destacando a importância da articulação de redes, das práticas integrativas e de educação em saúde; apontando reflexões pertinentes à resolutiva humanizada no trato de pessoas em condição de doença crônica complexa e cuidados paliativos; a abordagem multidisciplinar e a gestão.
A desospitalização fundamenta-se na construção do processo de transição do cuidado de modo dialógico, humanizado, respeitando as necessidades e as escolhas possíveis do usuário e da família. Essa estratégia pode ser aplicada em diversas populações, como adultos com doenças crônicas não transmissíveis, crianças e adolescentes e usuários em cuidados paliativos. Por isso, suas diretrizes são pautadas no princípio da integralidade e exigem que a equipe multidisciplinar trabalhe de forma coordenada e em rede para ter resolutividade.
Pode-se afirmar, então, que a desospitalização se insere no processo do cuidar, na gestão, na educação em saúde, envolve o cuidado integral, a gestão de leitos, o planejamento para a alta, a humanização e o protagonismo do paciente.
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Texto: Editora MS (CGDI/SAA/SE)