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TRATAMENTO
Saúde atualiza protocolo para atendimento a pacientes com artrite psoríaca no SUS
Pacientes com artrite psoríaca contam Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) atualizado. O documento foi revisado para que o tratamento ofertado no Sistema Único de Saúde seja baseado na melhor e mais atualizada evidência científica. A atual versão conta com a inclusão do medicamento citrato de tofacitinibe, incorporado ao SUS em agosto de 2020.
A atualização foi recomendada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). O tema passou por consulta pública e especialistas, pacientes, profissionais de saúde e interessados puderam opinar sobre o assunto. Confira o texto atualizado aqui.
A artrite psoríaca é uma doença articular inflamatória crônica associada, comumente, a pacientes com psoríase - uma doença autoimune, em que as próprias células de defesa atacam a pele. Com o tempo, essa agressão pode se estender para as juntas, causando dores e limitação de movimento.
A doença, ainda sem cura, acomete cerca de 2% da população mundial. No Brasil, segundo dados de uma pesquisa realizada em 2017 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), cerca de 1,31% das pessoas são acometidas pela doença, sendo mais prevalente no Sul (1,86%) e no Sudeste (1,88%).
TRATAMENTO
Há o tratamento não medicamentoso e medicamentoso para a artrite psoríaca. Como medidas não farmacológicas estão o controle dos fatores de risco cardiovascular tradicionais, o abandono do fumo e outras drogas, a suspensão do uso abusivo de álcool, bem como estímulo à prática de exercícios físicos e à perda de peso.
No entanto, estudos revelam que 30% dos pacientes têm crises graves, necessitando de tratamento medicamentoso. Esse inclui anti-inflamatórios não esteroidais (AINE), glicocorticoides e medicamentos modificadores do curso da doença (MMCD). Os MMCD sintéticos (MMCDs) são o metotrexato, sulfassalazina e leflunomida. Os MMCD biológicos (MMCDbio) são o adalimumabe, certolizumabe pegol, etanercepte, golimumabe, infliximabe e secuquinumabe e podem ser divididos em MMCDbio de primeira linha de tratamento (adalimumabe, etanercepte, golinmumabe e infliximabe) e MMCDbio de segunda linha (certolizumabe pegol, secuquinumabe). O MCDsae é o tofacitinibe. Todos recomendados para etapas diferentes, conforme resposta dos pacientes.
Ministério da Saúde
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