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CARDIOPATIA CONGÊNITA
Queiroga reforça importância do pré-natal e garantia do acesso a tratamentos de doenças cardiovasculares congênitas
As cardiopatias congênitas representam o segundo grupo de anomalias desenvolvidas na gestação mais prevalentes no Brasil. Preocupado em ampliar o debate e discutir políticas públicas para o tratamento dessas doenças, o ministro Marcelo Queiroga participou na manhã deste sábado (12), de um fórum comemorativo ao Dia Nacional da Conscientização da Cardiopatia Congênita.
Realizado pelo Hospital Martagão Gesteira, o tema foi amplamente discutido com diversos especialistas da área. Durante o evento, que ocorreu de forma virtual, Queiroga ressaltou a importância de melhorar o acesso das crianças a tratamentos efetivos uma vez que no Brasil as doenças do coração afetam 9 a cada 1.000 nascidos vivos.
Segundo ele, muitos dos tratamentos realizados no Brasil são feitos de forma integral e gratuita no SUS. “Precisamos pensar em soluções concretas para melhorar o sistema de saúde do país. É importante fortalecer o diagnóstico, desde a gestação, para alocar essas crianças para centros especializados”, destacou.
Queiroga enfatizou que o Ministério da Saúde é comprometido a garantir um tratamento isonômico a todas as crianças brasileiras, mesmo sendo o Brasil um país continental e heterogêneo. “Estamos atentos para capacitar as equipes de pré-natal e trabalhamos para elaborar uma rede colaborativa para nos apoiar estrategicamente. Nosso foco é a construção da linha de cuidado e estamos pensando no diagnóstico em cada etapa do pré-natal”, ressaltou.
Em 2021, o SUS realizou 1.046 atendimentos ambulatoriais e 693 procedimentos hospitalares. O acompanhamento pré-natal das gestantes é realizado nas UBS e nos demais pontos da Rede Cegonha. Em algumas maternidades da rede pública de saúde, o exame de oximetria de pulso, mais conhecido como Teste do Coraçãozinho, é realizado de forma universal como parte da triagem neonatal do SUS.
O Brasil conta com mais de 60 unidades habilitadas junto ao Ministério da Saúde para realizar cirurgias cardiovasculares pediátricas. O desempenho desses hospitais é avaliado pela pasta, pelo Instituto do Coração (Incor) e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. Os resultados orientam as medidas a serem adotadas, desde a manutenção, suspensão ou ampliação das habilitações.
Leia abaixo a programação do Webinar do Dia Nacional de
Conscientização da Cardiopatia Congênita: