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ENTREVISTA
Queiroga reforça importância da vacinação contra Covid-19 no Brasil
- Foto: Marina Pagno
Vacinação e assistência à saúde são os pilares do enfrentamento à Covid-19 realizado no Ministério da Saúde. Esses foram alguns pontos que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou em entrevista ao programa Agora com Lacombe, da RedeTV, nesta quinta-feira (10), quando defendeu a campanha de vacinação contra a Covid-19 realizada no país.
“Nós já distribuímos mais de 100 milhões de doses para todo o Brasil. Nós temos uma população que tem tomado a aplicação da primeira e segunda doses crescente. Temos a certeza de que, até o fim do ano, vamos imunizar toda a população brasileira acima de 18 anos. Então, são mais de 160 milhões de brasileiros a serem vacinados”, afirmou o titular da Saúde.
Queiroga destacou que o presidente Jair Bolsonaro tem tido um papel importante no enfrentamento à pandemia ao estimular pesquisas em diversas áreas, como nos tratamentos de doenças e na transferência de tecnologias. “Na semana passada, assinamos um acordo para transferência de tecnologias da AstraZeneca com a Fiocruz. Isso sinaliza o fortalecimento do complexo industrial da saúde”, afirmou.
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O ministro ressaltou ainda que para acabar com o uso de máscaras é preciso vencer o caráter pandêmico da doença.
“A gente precisa pôr fim a esse caráter pandêmico para retornar a nossa vida normal. O binômio saúde e economia está na própria Constituição: a saúde é um direito de todos e um dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas. O presidente quer assegurar o direito à saúde e à atividade econômica de maneira segura de volta ao que é para o Brasil cumprir o seu grande destino”, afirmou.
Ele reforçou o pedido do presidente Jair Bolsonaro para que seja realizado um estudo sobre a necessidade da população utilizar máscaras em locais abertos. “Outros países já adotaram o relaxamento do uso de máscara à medida em que avançaram a vacinação. Por isso, o presidente encomendou que fizéssemos um estudo para saber quando a população brasileira poderia ficar sem o uso de máscaras em locais públicos”, disse.
O ministro afirmou que o Governo Federal tem atuado para socorrer estados e municípios para dar uma melhor assistência à saúde, sobretudo, na média e alta complexidade. “O Governo Federal decidiu investir na atenção primária. O presidente disse que temos que investir na prevenção, nas unidades básicas de saúde, que é onde começamos a atender a população. O Brasil tem um exército de agentes comunitários. Eles que conhecem a população”, disse.
MAIS VACINAS
O ministro destacou ainda que o Brasil tem quatro vacinas registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que o objetivo é acelerar a campanha de vacinação contra a Covid-19 no país. Ele afirmou que o Brasil é um dos únicos países do mundo que tem condições de produzir o IFA nacional, insumo essencial para fabricação de vacinas.
“Nós adquirimos todas as vacinas aprovadas pela Anvisa. Quando houver uma disponibilidade maior de doses, o Governo vai avaliar aspectos como efetividade, segurança e custo”, explicou ao falar da efetividade das vacinas Covid-19 disponíveis no país.
“As vacinas são seguras e trazem resultados [...] É preciso verificar a efetividade. Por isso, há estudos, como em Botucatu (SP), por exemplo, em que nós esperamos que tragam resultados auspiciosos em relação à vacina AstraZeneca/Oxford, produzida pela Fiocruz”, complementou.
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COPA AMÉRICA
O ministro afirmou ainda que a Copa América, que será realizada no Brasil, com a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), tem um programa de testagem efetivo. “Os atletas só entram no avião com o teste RT-PCR negativo. Saem do avião para o ônibus usando proteção individual. Nos hotéis, os quartos são individuais, com refeições nos quartos. Com essas medidas, há segurança para realizar a Copa América no Brasil”, concluiu.
ENTREVISTA
A entrevista foi concedida dos estúdios da emissora em Osasco (SP), além do jornalista Luís Ernesto Lacombe, estiveram presentes o escritor e comentarista da Jovem Pan, Adrilles Jorge, o jornalista e comentarista do "Opinião no Ar", Silvio Navarro, e a editora da Revista Oeste, Paula Leal.