Notícias
PÁTRIA VACINADA
Queiroga destaca ritmo de vacinação contra a Covid-19 no Brasil
Foto: Walterson Rosa/MS
A vacinação de toda a população adulta do Brasil deve acontecer ainda em 2021. Foi essa meta que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estabeleceu ao participar de audiência na Comissão Temporária Covid-19 do Senado Federal, na manhã desta segunda-feira (21/6). Ele afirmou que há a possibilidade de que a vacinação desse público aconteça até setembro.
“Nós já imunizamos 39,1% da população vacinável com a primeira dose e 15,1% com a segunda. Pelo ritmo que nossa campanha vem adquirindo nas últimas semanas e no último mês, já é possível antever que toda a população brasileira acima de 18 anos pode ser imunizada com pelo menos uma dose da vacina até o mês de setembro”, afirmou o ministro.
De acordo com Queiroga, a perspectiva do Ministério da Saúde é ter 160 milhões de doses de vacina nos próximos três meses. Segundo ele, haverá 40 milhões de doses disponíveis em julho e 60 milhões em agosto e setembro. O ministro lembrou que o avanço da campanha de vacinação resulta em uma redução de óbitos e, consequentemente, na diminuição do caráter pandêmico da Covid-19.
Queiroga lembrou que, nos últimos 90 dias, foram distribuídas mais de 80 milhões de doses e que são projetadas mais 120 milhões de doses para os próximos 90 dias . “Temos um contrato firmado com a Pfizer de mais 100 milhões de vacinas. Além disso, conseguimos recuperar um atraso nas entregas da iniciativa Covax Facility que deviam ter sido entregues já no primeiro trimestre do ano de 2021 e não foram”, disse.
Foto: Walterson Rosa/MS
O ministro atribuiu o avanço das ações à colaboração interministerial, sobretudo do Ministério das Relações Exteriores (MRE), e ao diálogo com organismos multilaterais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS). Na audiência, Queiroga também falou sobre o Programa Nacional de Imunização (PNI), o cumprimento dos prazos de vacinação e sobre as medidas de enfrentamento à pandemia de Covid-19.
Mahila Lara
Ministério da Saúde