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PÁTRIA VACINADA
Ministro participa de fórum de governadores para discutir cronograma de entrega de vacinas e volta às aulas
Foto: Walterson Rosa/ MS
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou nesta terça-feira (13) do Fórum Nacional de Governadores para debater questões relacionadas ao combate da pandemia de Covid-19, avanço da campanha de vacinação e definição de protocolos seguros para a volta às aulas. Acompanhado do presidente do fórum e governador do Piauí, Wellington Dias, Queiroga apresentou o cenário com as previsões de entregas de imunizantes para os próximos meses e defendeu o retorno das atividades nas escolas o quanto antes.
Com os outros representantes dos executivos estaduais participando por videoconferência, durante o encontro, o ministro destacou a redução da média móvel de casos e óbitos, assim como a diminuição de internações hospitalares como consequência do avanço da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil.
Até o momento, mais de 147 milhões de doses já foram distribuídas, e a previsão é de que mais 100 milhões sejam entregues nos meses de julho e agosto. "Se todos trabalharmos em conjunto, vamos vacinar toda a população maior de 18 anos até setembro", disse.
Queiroga também defendeu que estados e municípios sigam o que é pactuado de maneira tripartite no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Volta às aulas
O Ministério da Saúde tem intensificado as tratativas para que as escolas voltem a funcionar de forma presencial. Na última semana, o chefe da pasta participou de um seminário que reuniu o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) para discutir os protocolos para o retorno e debater os prejuízos de milhões de crianças e adolescentes estarem sem aulas.
Além do encontro com esses organismos internacionais, o ministro Marcelo Queiroga discutiu o assunto com o ministro da Educação, Milton Ribeiro. Assim como as entidades globais voltadas para a defesa da infância, educação e cultura, o Governo Federal considera essencial o retorno às salas de aulas, pois o afastamento afeta não apenas o desenvolvimento escolar, mas a alimentação, nutrição e psicológico de crianças e adolescentes.
"A proposta que estamos discutindo considera experiências de outros países e outras aplicadas no Brasil. E é a partir dessas experiências que iremos tomar nossa posição, levando em conta a realidade de cada município", reforçou Wellington Dias.
Ministério da Saúde
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