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´Ministério da Saúde conclui projeto de comunicação de evidências científicas
Como comunicar evidências científicas de forma eficiente para apoio à tomada de decisão em saúde pública? Esse foi o desafio do projeto Comunicando Evidências Científicas, uma parceria entre a Ministério da Saúde e da Escola Nacional de Administração (Enap/GNova).
Ao longo de seis meses, o grupo composto por servidores da pasta e equipe da Enap se debruçou em oficinas e pesquisas com o objetivo de construir estratégias de comunicação de evidência em saúde a fim de subsidiar a tomada de decisão (comunicação para ação) dos gestores públicos de saúde. A metodologia utilizada foi design thinking, uma série de processos que ajuda a conhecer os usuários e suas realidades para criar políticas, produtos e serviços que atendam suas necessidades reais. Durante o projeto, foram realizadas etapas como diagnóstico, análise do público, entrevista com usuários e elaboração de protótipo.
Finalizado no fim de junho, o Comunicando Evidências Científicas apresentou resultados concretos. Os participantes mostraram a importância de compreender que evidência científica é uma parte da tomada de decisão de gestores do Ministério da Saúde e que sua comunicação pode ser aprimorada. O próximo passo é elaborar um Plano de Comunicação de Evidências para detalhar ações de comunicação das pesquisas fomentadas. Outra iniciativa será criar um Grupo de Trabalho (Comitê de Evidências no âmbito da pasta com o objetivo de formar multiplicadores e definir conjuntamente estratégias de estímulo ao uso de evidências científicas nos processos decisórios e priorização de temas de pesquisa, com a realização de encontros trimestrais.
A diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde (DECIT/STIE), Alessandra Siqueira, destacou a importância dessa iniciativa para a gestão de saúde pública: “O desafio do gestor público é tomar decisão baseada na melhor evidência científica disponível e conseguir transformar a saúde da população, trazendo os resultados com a maior brevidade possível”.
Ministério da Saúde
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