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Raltegravir 100 mg passa a ser recomendado para profilaxia de crianças expostas ao HIV
O Ministério da Saúde passou a disponibilizar nova medicação para o cuidado das crianças expostas (aquelas de mães com HIV) e de crianças vivendo com HIV, com a inclusão do medicamento Raltegravir 100mg (RAL). De acordo com a Nota Informativa do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI), da Secretaria de Vigilância em Saúde da pasta, o tratamento de crianças expostas ou vivendo com HIV apresenta diversos desafios, entre eles, o número restrito de medicamentos disponíveis para essa faixa etária.
Segundo a nota, considerando que crianças vivendo com HIV são expostas aos antirretrovirais (ARV) desde a gestação e que a infecção pelo HIV é uma condição crônica, a escolha dos ARV deve ser realizada de forma racional e com esquemas eficazes, poucos efeitos adversos e boa tolerabilidade.
Dessa forma, com a incorporação da nova apresentação do Raltegravir 100 mg granulado, o DCCI altera o esquema preferencial de profilaxia para crianças expostas de alto risco para infecção pelo HIV e de terapia antirretroviral (TARV) para crianças vivendo com HIV com idade inferior a 2 anos de idade.
O esquema passa, então, a ser composto de três antirretrovirais: Zidovudina (AZT), Lamivudina (3TC) e Raltegravir (RAL). Este esquema de profilaxia deverá ser administrado por 28 dias. Crianças do grupo de baixo risco permanecem com a profilaxia contendo apenas AZT por 28 dias.
O Ministério da Saúde alerta que, para garantir eficácia da medida, a profilaxia deve ser iniciada o mais precocemente possível após o nascimento, preferencialmente nas primeiras quatro horas de vida. A indicação da profilaxia após 48 horas do nascimento deve ser avaliada de forma individualizada.
Ministério da Saúde
(61) 3315-3580