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MS mantém Comitê de Crise em Manaus e atua em estratégias de enfrentamento à Covid-19 e solução da crise de oxigênio
O Ministério da Saúde está atuando em ações estratégicas para o enfrentamento da pandemia de Covid-19 em Manaus. Com a construção de uma Enfermaria de Campanha, o Ministério vai ampliar em mais 50 o número de leitos clínicos, vai enviar mais de 100 profissionais pelo programa Mais Médico Brasil para atuar na cidade e está na linha de frente da logística para o reabastecimento de oxigênio em Manaus, tanto no transporte quanto na requisição e instalação de usinas nos hospitais. A pasta também está atuando no deslocamento de pacientes para outros estados brasileiros e apoio na atenção básica na capital amazonense.
“São ações estratégicas que estão sendo adotadas pelo Ministério da Saúde para o enfrentamento desta crise e, consequentemente, a redução de mortes e do avanço da doença na cidade de Manaus, com reflexos no interior do Estado”, disse o ministro Eduardo Pazuello. “Estamos atendendo tudo o que foi pedido pelo Governo do Amazonas. O estado tem prioridade nesse momento”, reforçou.
A Saúde montou, em Manaus, um Comitê de Crise – o Centro de Operação de Emergência - em parceria com o Governo do estado, e mantém equipes permanentes atuando nos diversos setores do controle da epidemia. São diretores, coordenadores e técnicos nas áreas de saúde, logística, engenharia, comunicação, entre outros, além da Força Nacional do SUS, que trabalham, diuturnamente, na identificação dos problemas, das soluções e das operações necessárias para a resolução, com o menor tempo de resposta. O comitê de crise está instalado na sede do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na avenida André Araújo, Aleixo, zona Centro-Sul da cidade.
No total, o MS vai trazer e implantar no estado 12 usinas geradoras de oxigênio, sete delas requisitadas junto a empresas brasileiras e que estão chegando a Manaus. Duas já foram instaladas para atender a Enfermaria de Campanha, também montada pelo MS em parceria com o Exército Brasileiro, que vai ampliar em mais 50 o número de leitos do Hospital Delphina Aziz. As duas usinas têm capacidade para produzir 26 metros cúbicos de oxigênio por hora, suficientes para atender os 50 leitos clínicos da enfermaria de campanha.
Outras duas usinas começaram a ser montadas na quinta-feira – uma no Hospital Universitário Francisca Mendes, zona Norte, que é o centro de referência da alta complexidade em cirurgia Cardiovascular, Cardiologia Intervencionista, Cirurgia Vascular de Alta Complexidade, Endovascular e Elotrofisiologia. A segunda está sendo instalada no Hospital e Pronto-Socorro Dr João Lúcio, zona Leste, que integra a rede estadual de urgência e emergência, referência no atendimento de neurocirurgia e politrauma, com cirurgias de alta complexidade para vítimas de acidente de trânsito e acidente vascular cerebral.
Também já está definido que a quinta usina será instalada no Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam) e ainda não estão estabelecidos os hospitais que receberão as duas usinas restantes. Além das sete usinas destinadas pelo MS, outras cinco doadas pelo Sírio Libanês serão destinadas ao interior.
O Ministério, por meio do Centro de Operação de Emergência, monitora, diariamente, o abastecimento de oxigênio na rede hospitalar e auxilia no transporte do insumo vindo de outras cidades para Manaus. Em média, a produção de oxigênio diário está em 30.345 m³ e o volume adicional trazido de outras regiões foi de 62.062 m³. A estimativa é que, nos próximos sete dias, aumente substancialmente, com a chegada de oxigênio por via fluvial, transportado por balsa. A partir de sábado, 23, até o dia 27 de janeiro, estão programadas a chegada de balsas com um total de 180.000 m³ de oxigênio.
Ministério da Saúde
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