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COVID-19
Mais sete municípios do Amazonas recebem usinas de oxigênio
Manaus – Mais sete municípios amazonenses recebem nos próximos dias usinas de geração de oxigênio, ampliando a rede de abastecimento do estado e diminuindo a dependência dos hospitais e unidades de saúde do fornecimento externo do produto.
As usinas já estão em Manaus e serão enviadas imediatamente aos municípios para instalação, testes de rede e liberação para uso em pacientes de Covid-19.
Quatro dessas usinas foram doadas ao Ministério da Saúde pelo Hospital Sírio Libanês/Fundação Itaú e serão destinadas aos municípios de Lábrea, Eirunepé, Tefé e Carauari. Elas serão instaladas nos hospitais regionais desses municípios. Cada equipamento tem capacidade para gerar 26 metros cúbicos de oxigênio medicinal por hora.
Outras três usinas, doadas pela União-BR, também já chegaram na capital amazonense e serão transportadas para Itacoatiara, para instalação em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e Alvarães e Barcelos, para atender os hospitais regionais. As usinas têm capacidade de geração de 5, 8, e 11 metros cúbicos do gás por hora, respectivamente.
Com essas sete, sobe para 10 o número de municípios do interior do Amazonas que já têm usinas de oxigênio garantidas. Duas já estão em funcionamento. Uma em Manacapuru – requisitada pelo Ministério da Saúde – e outra em Tabatinga, que começou a operar esta semana, também doada pelo Sírio Libanês/Fundação Itaú. O município de Iranduba, na Região Metropolitana de Manaus, vai receber a usina de 26 metros cúbicos que hoje funciona no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) e que será substituída por uma de maior porte.
A meta do Ministério da Saúde é instalar 64 usinas de oxigênio no estado. Em Itacoatiara, além da usina, o município também receberá 15 concentradores doados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Os concentradores têm a função de fornecer oxigênio complementar para o paciente.
Jacira Oliveira, especial para a Agência Saúde