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INOVAÇÃO
Em São Paulo, Pazuello conhece acelerador de partículas que realiza estudos relacionados à saúde
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, conheceu detalhes do acelerador de partículas Sirius, a maior e mais complexa infraestrutura de pesquisa do Brasil, em visita ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), nesta sexta-feira (26/02). Fonte de luz síncroton brasileira de quarta geração, o Sirius funciona como um grande microscópio, permitindo estudos e soluções para áreas como saúde, energia e meio ambiente, incluindo pesquisas relacionadas à Covid-19.
“É a tecnologia de ponta aliada à saúde. Através do Sirius, podemos avançar no combate à pandemia e na prevenção de outras doenças, ampliando, assim, a assistência à saúde a todos os brasileiros”, disse o ministro.
Além de Pazuello, integraram a comitiva o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações substituto, Leonidas Medeiros, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, o secretário de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos (SCTIE) da pasta, Hélio Angotti Neto, o secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa, Manoel Luiz Pafiadache e o secretário de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional do Ministério da Defesa, Ary Soares Mesquita.
O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) é uma organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. O Centro opera quatro laboratórios de referência internacional e abertos à comunidade científica e empresarial.
SOBRE O SIRIUS
Grande equipamento científico composto por três aceleradores de elétrons, o Sirius gera um tipo especial de luz: a síncrotron. Ela permite, com precisão, a realização de pesquisas científicas nas mais variadas áreas do conhecimento, com aplicações como saúde e medicamentos, exploração de petróleo, bioquímica, energia, nanotecnologia, agricultura, paleontologia, entre outros.
Na área da saúde, pesquisas feitas no Sirius permitem a identificação das estruturas de proteínas e unidades intracelulares complexas, etapa importante no desenvolvimento de novos medicamentos. Além disso, técnicas de pesquisa baseadas em imagem com altíssima resolução, como a nanotomografia, deverão trazer grandes contribuições para a análise de órgãos e tecidos. Outra aplicação é o desenvolvimento de nanopartículas para o diagnóstico de câncer e combate a vírus e bactérias – inclusive aquelas que oferecem resistência a antibióticos.
Marina Pagno
Ministério da Saúde
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