Notícias
REFLEXOS DA VACINAÇÃO
Mais de 2,9 mil municípios não registraram casos e óbitos por Covid-19 em 24 horas no Brasil
- Foto: Myke Sena/MS
Mais de 2,9 mil municípios brasileiros não registraram casos e óbitos por Covid-19 em 24 horas. O dado divulgado no boletim desta quinta-feira (26) é do painel LocalizaSUS do Ministério da Saúde, que mostra a situação epidemiológica da pandemia no País. Os números em queda refletem os efeitos da campanha de vacinação no país, que segue em ritmo acelerado e já vacinou mais de 79% da população adulta com a primeira dose.
Ao todo, 2.950 cidades registraram zero casos e zero óbitos pela doença e os números da pandemia no Brasil não param de cair. Também nesta quinta (26), o País chegou ao 15º dia consecutivo com a média móvel de mortes por Covid-19 inferior a 900 e ao 3º dia seguido com o índice abaixo de 800. A curva de registros de novos casos também segue em declínio, com redução desde o mês de junho.
Para o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, o resultado mostra que o avanço da vacinação é a principal saída para acabar com o caráter pandêmico da Covid-19 no Brasil.
“A queda de 60% no número de casos e a queda de mais de 58% no número de óbitos por Covid19 nos últimos 60 dias é resultado da estratégia diversificada de combate à pandemia adotada pelo Ministério da Saúde. Vamos seguir nesse caminho, pois é a vacinação a principal estratégia para conter a pandemia da Covid-19”, disse o ministro Queiroga.
Com esse propósito, o Ministério da Saúde prevê ampliar ainda mais a campanha de vacinação no País. Na nova previsão de entregas de doses, divulgada esta semana, os laboratórios devem entregar à Pasta 68,7 milhões até o fim do mês de agosto. E, em setembro, o número chega a 62,6 milhões.
Até o momento, mais de 230 milhões de doses já foram distribuídas para todos os estados e o Distrito Federal. Dessas, 186 milhões foram aplicadas, sendo 127 milhões de primeira dose, o que corresponde a 79% da população adulta. Além disso, 58,4 milhões de segunda dose ou dose única da vacina Covid-19.
Fernando Brito
Ministério da Saúde