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COVID-19
AstraZeneca/Oxford: Saúde reitera que a vacina é segura e reforça a importância da imunização
O Ministério da Saúde monitora constantemente a segurança e a efetividade de todas as vacinas incorporadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com as vacinas covid-19, não é diferente. Até o momento, não foi identificada uma relação de causalidade entre o imunizante da AstraZeneca/Oxford com eventos raros de trombose (formação de coágulos sanguíneos) associados à plaquetopenia, em pessoas que receberam as doses do imunizante.
Dessa maneira, a pasta reitera a importância da vacinação, considerando que os benefícios da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca/Oxford superam, em muito, os potenciais riscos. No Brasil, as doses do laboratório são produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – o País também já recebeu vacinas do mesmo imunizante produzidas em fábricas na Índia e na Coreia do Sul. O Ministério da Saúde elaborou Nota Informativa com orientações sobre eventos atípicos pós-vacinação, acesse.
A efetividade e a segurança das vacinas também são monitoradas permanentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão regulador brasileiro mantém a recomendação de continuidade da imunização com a vacina, que já recebeu registro definitivo no Brasil. Tanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) já emitiram parecer favorável em relação ao imunizante.
“É necessário esclarecer, portanto, que eventos tromboembólicos ocorrem naturalmente e frequentemente na população geral, independentemente da vacinação”, explica o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros. Além disso, a infecção pela covid-19 também está associada a relatos de tromboses, sendo observado em mais de um quinto dos pacientes hospitalizados.
As pessoas vacinadas contra a covid-19 e que apresentarem sintomas como falta de ar, dor no peito, inchaço na perna, dor na barriga persistente, sintomas neurológicos (visão borrada ou dor de cabeça persistente e forte) e pequenas manchas avermelhadas na pele, além do local onde foi aplicada a vacina, devem buscar atendimento médico imediato na unidade de saúde mais próxima.
Renato Palhano
Ministério da Saúde
(61) 3315-3435