O DSEI adquiriu 60 cilindros de oxigênio com fluxômetro, reguladores de pressão, cateteres e máscaras para oxigenoterapia. A organização Expedicionários da Saúde doou 53 concentradores de ar para complementar o tratamento nas UAPI. Além disso, o Distrito tem uma frota fluvial preparada para a remoção de urgência e emergência de pacientes que necessitarem internação na rede hospitalar das cidades. Foram adquiridas 10 ambulanchas – ambulâncias fluviais – equipadas também com oxigênio, sendo que sete já estão em uso.
Os equipamentos das UAPI foram transportados de barco pelas Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) pelo Rio Solimões e seus afluentes. “Agora o Polo Base vai ter condição de tratar os pacientes que tiverem dificuldade respiratória, que é um dos sintomas da COVID-19. Isso é muito importante, pois alguns indígenas não estão aceitando a remoção para o hospital, então nós trouxemos a oxigenoterapia até as aldeias. A taxa de letalidade está baixando, estamos em 1,9% e isso graças ao trabalho árduo de todos os profissionais dos Polos Base”, afirma o coordenador do DSEI Alto Rio Solimões, Weydson Pereira.
De acordo com o coordenador, 95% do acesso às aldeias é fluvial, por isso o Distrito concluiu a entrega de uma voadeira – embarcação de metal movida a motor de popa – para as 40 aldeias atendidas pelas EMSI, neste mês de agosto. O DSEI atende 240 aldeias e agora todas possuem embarcação à disposição dos Agentes Indígena de Saúde (AIS) para transporte da população até as UBSI e Polos Base do Alto Rio Solimões, quando necessário.
Além da infraestrutura, o DSEI continua trabalhando na busca ativa de Síndrome Gripal percorrendo as aldeias, levando orientações, fazendo testagens para COVID-19 e monitorando os casos confirmados. Todos os Polos Base e UBSI possuem teste rápido para COVID-19 disponível para a população indígena.