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Ministro visita complexo Fiocruz, no Rio de Janeiro
O objetivo da agenda foi, além de conhecer as instalações, acompanhar de que forma a instituição tem contribuído no combate ao coronavírus
Em agenda no Rio de Janeiro (RJ), o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, visitou, nesta sexta-feira (29), a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), uma das principais instituições de pesquisa em saúde pública do mundo. Na ocasião, ele visitou o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), onde são produzidos testes e vacinas, e o Centro Hospitalar Fiocruz para a Pandemia da Covid-19, que recebeu investimento de R$ 140 milhões do Ministério da Saúde para sua construção, em março deste ano.
Vinculada ao Ministério da Saúde, a Fiocruz é uma instituição de pesquisa e desenvolvimento em ciências biológicas responsável pela produção de insumos, como testes e vacinas. Estiveram com o ministro na visita a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima; o diretor de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma; e a diretora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), Valdilea Veloso.
Durante a visita, o ministro conheceu o Centro Hospitalar Fiocruz para a Pandemia da Covid-19, projeto desenvolvido em parceria com o Ministério da Saúde que tem auxiliado os governos estadual e municipal no combate à Covid-19. A unidade hospitalar de montagem rápida tem 195 leitos exclusivos de tratamento intensivo e semi-intensivo para pacientes graves infectados pelo coronavírus (Sars-CoV-2). O centro faz parte do Global Founding, que financia pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o tratamento da Covid-19.
Já na visita à Bio-Manguinhos, o ministro da Saúde conheceu o processo de produção do teste RT-PCR (biologia molecular) para diagnóstico da Covid-19 e a capacidade da Fiocruz para realização do processamento dos testes. Hoje, a instituição tem uma capacidade instalada de realização de 14 mil testes por dia. O objetivo da visita foi acertar questões logísticas sobre a utilização dos testes necessários para acompanhar o desenvolvimento da doença no país.
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, também foi informado sobre o projeto do Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (Cibs) no campus Santa Cruz, que foi concebido com o objetivo de ampliar a oferta de vacinas e biofármacos. No Complexo serão produzidas vacinas como a Tetra e Tríplice Viral e a contra meningite A e C, por exemplo. O objetivo do Cibs será atender não só aos programas públicos de saúde como também a demanda externa das Nações Unidas (Opas, Unicef e OMS). Além disso, o complexo trabalhará para garantir a autossuficiência brasileira na produção desses insumos.
Por Adolfo Brito, da Agência Saúde
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