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Arenavírus: caso confirmado de febre hemorrágica no estado de São Paulo
A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde informa que no dia 17 de janeiro de 2020 foi comunicada pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo (SES/PSP) sobre um caso confirmado de febre hemorrágica brasileira. A doença apresentou cerca de 90% de similaridade com o arenavírus, da espécie Sabiá. A vítima foi um adulto, morador de Sorocaba (SP). Nesta mesma ocasião, a SES/SP solicitou apoio do Ministério da Saúde para o acompanhamento dessa ocorrência.
Este evento é isolado e sua transmissão é restrita. Nesse momento, não há risco para trânsito de pessoas, bens ou mercadorias a nível nacional ou internacional.
O último relato de caso de febre hemorrágica brasileira foi há mais de 20 anos. Nesse período, foram quatro casos em humanos, sendo três casos adquiridos em ambiente silvestre no estado de São Paulo e um por infecção em ambiente laboratorial, no Pará.
A doença é considerada extremamente rara e de alta letalidade, e o tratamento é de acordo com o quadro clínico e sintomas do paciente.
O período de incubação da doença é longo (em média de 7 a 21 dias) e se inicia com febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, dor de garganta, no estômago e atrás dos olhos, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento de mucosas, como boca e nariz. Com a evolução da doença pode haver comprometimento neurológico (sonolência, confusão mental, alteração de comportamento e convulsão).
Entre o início dos sintomas (30/12/2019) e o óbito (11/01/2020), o paciente passou por três diferentes hospitais, nos municípios de Eldorado, Pariquera-Açu e São Paulo, sendo o último o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFM USP). Não houve histórico de viagem internacional.
Durante seu atendimento foram realizados exames para identificação de doenças, como febre amarela, hepatites virais, leptospirose, dengue e zika. Contudo, os resultados foram negativos para essas doenças. Foram realizados exames complementares no Laboratório de Técnicas Especiais do Hospital Albert Einstein que identificou o arenavírus, causador da febre hemorrágica brasileira. Esse resultado foi confirmado pelo Laboratório de Investigação Médica do Instituto de Medicina Tropical do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e Instituto Adolfo Lutz.
Além disso, a SVS/MS já comunicou o fato à Organização Mundial de Saúde e à Organização Pan-americana da Saúde (OMS/OPAS), conforme protocolos internacionais estabelecidos.
Assista ao vídeo com esclarecimentos sobre o Arenavírus
SITUAÇÃO ATUAL
Neste momento, não está confirmada a origem da contaminação do paciente. O que se sabe é que as pessoas contraem a doença possivelmente por meio da inalação de partículas formadas a partir da urina, fezes e saliva de roedores infectados. A transmissão dos arenavírus de pessoa a pessoa pode ocorrer quando há contato muito próximo e prolongado ou em ambientes hospitalares, quando não utilizados equipamentos de proteção, por meio de contato com sangue, urina, fezes, saliva, vômito, sêmen e outras secreções ou excreções.
Os funcionários dos hospitais por onde o paciente passou estão sendo monitorados, e avaliados, assim como os familiares do caso confirmado em São Paulo.
AÇÕES REALIZADAS
Nesta segunda-feira (20), o Ministério da Saúde convocou reunião com representantes de todas as partes envolvidas no caso: Secretaria de São Paulo, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Hospital Israelita Albert Einstein e os Conselhos Nacional e Estaduais de Saúde (Conass e Conasems). O objetivo da reunião foi verificar o atual cenário e as ações de busca e monitoramento das pessoas que tiveram contato direto com o paciente.
O Ministério da Saúde também ofereceu apoio à Secretaria de Saúde de São Paulo, com o envio de equipe de técnicos, para realizar a busca ativa de pessoas que tiveram contato com o paciente e para a investigação ambiental.
Com o objetivo de dar transparência do caso e das medidas que estão sendo tomadas, o Ministério da Saúde também publicou, nesta segunda-feira (20), em seu portal, o Boletim Epidemiológico com detalhes sobre o assunto.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
[tabs style="flat-blue padrao-verde"] [tab title="ARENAVÍRUS - POPULAÇÃO"] [accordion hideSpeed="500" showSpeed="700" width="100%"] [item title="O que é a Febre Hemorrágica Brasileira?"] A Febre Hemorrágica Brasileira (FHB) é uma doença de origem zoonótica (doenças causadas por parasitas de animais), caracterizada por febre e manifestações hemorrágicas.[/item] [item title="É causada por um vírus? Qual?"] Sim, a doença é provocada pelo vírus da família Arenaviridae. Na literatura há o registro da ocorrência de quatro casos humanos de Febre Hemorrágica Brasileira provocados pelo arenavírus, uma variante do vírus Sabiá. [/item] [item title="Como é transmitida?"] Existem duas possíveis formas de transmissão: as pessoas podem contrair a doença principalmente por meio da inalação de pequenas partículas, formadas a partir da urina, fezes e saliva de pequenos mamíferos, possivelmente roedores SILVESTRES infectados, que funcionam como reservatórios do vírus. Pode haver também a transmissão entre seres humanos quando há contato muito próximo e prolongado com pessoas doentes, sobretudo em ambientes hospitalares, por meio do contato com sangue, urina, fezes, saliva, vômito, sêmen e outras secreções ou excreções de pessoas doentes.[/item] [item title="Quais são os sintomas?"] Os principais sintomas são febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, dor de garganta, no estômago e atrás dos olhos, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento de mucosas, como boca e nariz. Com a evolução da doença pode haver comprometimento neurológico (sonolência, confusão mental, alteração de comportamento e convulsão).[/item] [item title="Por quanto tempo a doença pode ficar incubada?"] O período de incubação, ou seja, período que compreende entre a exposição do vírus até o início dos sintomas, geralmente é de 6 a 14 dias, podendo variar de 5 a 21 dias.[/item] [item title="Como posso me prevenir dessa doença?"] A melhor forma de prevenir a doença é evitar o contato com roedores silvestres encontrados em áreas rurais e de mata. Aos profissionais de saúde, recomenda-se o uso de equipamentos de proteção individual como: luvas, gorros, aventais descartáveis, óculos protetor e máscara N95, além da desinfecção das mãos, que deve ser realizada antes e após o contato com os pacientes. [/item] [item title="Se tiver algum sintoma, o que devo fazer?"] Procurar atendimento médico e relatar ao profissional de saúde a história de contato com roedores silvestres, pessoas doentes, ou ainda história de viagens, presença em fazendas, parques ou atividades de ecoturismo. [/item] [item title="Acho que eu (ou um familiar ou amigo) está com a Febre Hemorrágica Brasileira? O que devo fazer? Qual o serviço de saúde devo procurar?"] Ficar atento aos sintomas da doença e em caso de algum sinal, buscar atendimento médico imediatamente e relatar ao profissional de saúde a história de contato com roedores silvestres, pessoas doentes, ou ainda história de viagens, presença em fazendas, parques ou atividades de ecoturismo. [/item] [item title="Qual a gravidade da doença?"] As infecções causadas pelo vírus da família arenavírus são raras e produzem um quadro febril hemorrágico, em geral, com evolução rápida e grave, podendo levar à morte. [/item] [item title="Qual exame detecta essa doença?"] A doença é detectada pelo exame de biologia molecular, disponível no SUS. As amostras da rede privada deverão ser encaminhadas à rede pública. [/item] [item title="Qual é o tratamento para essa doença?"] É realizado tratamento para os sintomas apresentados pelo paciente. [/item] [item title="Tive contato com uma pessoa com suspeita de FHB, o que devo fazer?"] Quem teve contato com caso suspeito deve monitorar diariamente o aparecimento de sinais e sintomas: febre alta, acompanhada de um ou mais sintomas – dor muscular, dor de cabeça, dor epigástrica e tonturas. Caso apareça, deverá procurar o serviço de saúde. [/item] [item title="Quem estiver com suspeita de FHB deve ficar em isolamento?"] Os pacientes suspeitos ou confirmados para essa doença devem ser isolados em um quarto individual, com banheiro e pias separadas. O movimento dos pacientes no ambiente hospitalar deve ser restrito. [/item] [item title="Quais cuidados devo ter em áreas de mata e/ou locais próximos a matas onde circulam roedores silvestres?"] É recomendado evitar: contato com roedores silvestres, encontrados em áreas rurais e de mata, e sentar diretamente no chão; arejar e se possível molhar o chão, para evitar poeira de galpões ou abrigos que tenham permanecido fechados por muito tempo ou com sinais evidentes de presença de roedores (principalmente urina e fezes); acampamentos devem ser montados em lugares afastados de onde haja possível presença de roedores, como ninhos, escombros, lixões, acúmulos de lenha ou produtos agrícolas, palha ou outros materiais são habitats preferenciais desses animais. [/item] [item title="Há risco de epidemia dessa doença no país?"] Até o momento, as investigações epidemiológicas apontam para um único caso restrito a uma região do país. Caso procedente de Sorocaba/SP, com histórico de viagem para Itapeva/SP, Itaporanga/SP, locais prováveis de infecção, além de Eldorado/SP e Pariquera-Açu/SP, na região do Vale do Ribeira. Sem histórico de viagem internacional. [/item] [item title="Quando foi o último caso dessa doença no país? Porque ela voltou a aparecer?"] Na literatura há descrição de quatro casos humanos de febre hemorrágica brasileira provocados pelo gênero Mammarenavirus (vírus Sabiá no Brasil). O último caso de vírus Sabiá descrito ocorreu em 1999 por infecção natural.
Naturalmente, o vírus está presente em ambientes silvestres e circula entre os animais. A infecção humana ocorre de forma acidental e pode acontecer a qualquer momento. [/item] [item title="O Ministério da Saúde estabeleceu restrições para viagens e/ou locais?"] O evento de São Paulo é isolado e sua transmissão é restrita. Nesse momento, não há risco para trânsito de pessoas, bens ou mercadorias a nível nacional ou internacional. [/item] [/accordion] [/tab] [tab title="ARENAVÍRUS - PROFISSIONAIS DE SAÚDE"] [accordion hideSpeed="500" showSpeed="700" width="100%"] [item title="Como identifico um caso suspeito da doença?"] A doença inicia com febre, mal-estar, dores musculares, dor epigástrica e retro-orbital, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz e constipação. A doença evolui com manifestações neurológicas e grave comprometimento hepático resultando em hepatite, podendo o paciente apresentar: prostração extrema, dor abdominal, hiperemia conjuntival, rubor em face e tronco, hipotensão ortostática, hemorragia petequial, conjuntival e outras mucosas, hematúria, vesículas em palato e linfadenopatia generalizada e encefalite. [/item] [item title="Qual o período de incubação da doença?"] O período de incubação é, geralmente, de 6 a 14 dias, podendo variar de 5 a 21 dias.[/item] [item title="O diagnóstico é clínico ou laboratorial?"] O diagnóstico é laboratorial. O diagnóstico específico para Arenavírus inclui isolamento viral em cultura de células e camundongos recém-nascidos; detecção do genoma viral por meio das técnicas de RT-PCR convencional e em tempo real; sequenciamento parcial ou total do genoma viral; e detecção de anticorpos da classe IgM pelo Ensaio Imunoenzimático (ELISA).[/item] [item title="Qual é o tratamento?"] O tratamento é conforme os sintomas do paciente. Tem-se utilizado a ribavirina para o tratamento de casos provocados pelo vírus da febre do Lassa, sendo mais eficaz quando aplicada precocemente. Acredita-se que outros arenavírus também são sensíveis a esse antiviral. [/item] [item title="Para o atendimento do paciente suspeito devo usar Equipamento de Proteção Individual (EPI)? Quais medidas de prevenção devo adotar?"] Sim. Além das medidas de precaução padrão, recomenda-se aos profissionais de saúde que utilizem os equipamentos de proteção individual, como luvas, gorros e aventais descartáveis e óculos protetor, além da máscara N95. A desinfecção das mãos deve ser realizada antes e após o contato com os pacientes. Os cuidados com o descarte de material devem ser sempre feitos somente após esterilização (autoclavação) de todos os materiais usados no manuseio do paciente e também todas as secreções e excreções do mesmo.[/item] [item title="Como deve ser o atendimento de um caso suspeito?"] O caso suspeito deve ser atendido em quarto individualizado. Além das medidas de precaução padrão. Caso possível, deve-se restringir o número de profissionais de saúde que tenham contato com o paciente; colocar alertas nas portas sobre os cuidados para o uso de EPI; minimizar os procedimentos invasivos no paciente. Ainda se recomenda que equipamentos e instrumentais, como termômetros, estetoscópios, aparelhos de pressão e outros, sejam de uso exclusivo do paciente e desinfetados após seu uso. Os pacientes suspeitos ou confirmados para essa doença devem ser isolados em um quarto individual, com banheiro e pias separadas. O movimento dos pacientes no ambiente hospitalar deve ser restrito. O ambiente e os utensílios podem ser desinfetados com detergentes e desinfetantes comuns, tais como hipoclorito de sódio a 1% e glutaraldeído a 2%, álcool etílico a 70% e lisofórmio. Ainda são sensíveis a luz ultravioleta, irradiação gama e são inativados a temperaturas acima de 56°C e pH inferiores a 5,5 ousuperiores a 8.[/item] [item title="Como deve ser feita a notificação de caso suspeito?"] A presença de sinais e sintomas de alerta em contactantes deve ser notificada de forma imediata (até 24 horas) pelo profissional de saúde responsável pelo atendimento, ao Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac (CIEVS-SP) pelo telefone (0800 555 466) ou e-mail (notifica@saude.sp.gov.br), ou para o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde Nacional (CIEVS) pelo telefone (0800 644 6645) ou e-mail (notifica@saude.gov.br). As informações devem ser inseridas na ficha de notificação (http://bit.ly/arenavirus) e a CID10 que deverá ser utilizada é a: A96.8 – outras febres hemorrágicas por arenavírus.[/item] [item title="Sou profissional de saúde e tive contato com um caso suspeito, como devo agir? Corro algum risco?"] Deverá realizar monitoramento diário de sinais e sintomas. Caso apresente qualquer um dos sintomas, que são febre, mialgia, odinofagia, cefaleia, exantema, hiperemia conjuntival, icterícia, hipotensão, alteração neurológica (letargia, confusão mental, crise convulsiva), sintomas gastrointestinais e manifestações hemorrágicas, deverá procurar um serviço de saúde.[/item] [item title="Como deve ser realizada a coleta de material biológico de paciente suspeito?"] É obrigatório o uso de sistema de coleta de sangue a vácuo com tubos plásticos secos estéreis selados para o diagnóstico etiológico. Nos casos de óbitos em que não se tenha obtido o sangue, deve-se optar pela biópsia de fígado, baço, rim, coração, cérebro, a ser acondicionado em tubo plástico, tipo falcon, 50ml, estéril, resistente à temperatura ultrabaixa, adotando-se os mesmos cuidados de biossegurança estabelecidos nesse documento. Os fragmentos deverão ser coletados em até 8 horas do óbito.[/item] [item title="Que tipo de amostra deve ser coletada para fins de diagnóstico?"] Deverão ser colhidos quatro tubos secos estéreis, sem aditivos, com 5 ml de sangue para investigação etiológica. Não é necessário separar o soro do sangue, procedimento que pode aumentar significativamente o risco de infecção acidental. Nos casos de óbitos em que não se tenha obtido o sangue, deve-se optar pela biópsia de fígado, baço, rim, coração, cérebro.[/item] [item title="Como deve ser feito o transporte do material biológico de paciente suspeito de febre hemorrágica?"] O material biológico (sangue ou tecidos) deve ser transportado observando-se a regulamentação sanitária vigente para o transporte de material biológico humano (RDC 20/2014 ANVISA), bem como as orientações técnicas do “Manual de Vigilância Sanitária sobre o Transporte de Material Biológico Humano para fins de Diagnóstico Clínico” (ANVISA, 2015).
Imediatamente após a coleta, as amostras devem ser acondicionadas em caixas triplas destinadas a substâncias infecciosas Categoria A UN/2814, preservadas com gelo seco e enviadas para o Laboratório de Referência Nacional em Arboviroses e Febres Hemorrágicas do Instituto Evandro Chagas (IEC/SVS/MS), em Ananindeua-PA.
A comunicação entre a Coordenação de Vigilância Epidemiológica Local, despachante autorizado e Laboratório de Referência de destino deve observar a normatização sanitária para transporte de substâncias infecciosas, a urgência da expedição da amostra e a segurança nos procedimentos de expedição. As substâncias infecciosas da categoria A só podem ser transportadas em embalagens que atendam às especificações da classe 6.2 das Nações Unidas e estejam em conformidade com a Instrução de embalagem PI 620. [/item] [item title="Quais são os níveis de risco de exposição de contactantes, ou seja, pessoas que tiveram contato com o paciente?"] - Alto: contato com secreção corporal do caso confirmado sem EPI adequado conforme descrito na recomendação acima; acidente com material biológico e profissionais que realizaram necropsia.
- Médio: contato direto com caso confirmado sem exposição a secreção corporal ou material biológico; profissional que tiveram contato com resíduos dos serviços de saúde acima listados sem EPI adequado.
- Baixo: esteve no mesmo ambiente do caso confirmado, sem contato físico, e sem máscara N95. [/item] [item title="Qual é a definição de contactantes? Como deve ser feito o monitoramento dessas pessoas?"] - Avaliação dos contactantes de alto e médio risco: monitoramento diário de sinais e sintomas.
- Avaliação dos contactantes de baixo risco: orientação para procura espontânea ao serviço de saúde se apresentar sinais e sintomas de alerta. [/item] [item title="Como deve ser feita a busca ativa de possíveis contactantes?"] A busca de contactantes deve ser realizada a partir da detecção do caso suspeito. É realizado o levantamento e registro de informações relacionadas ao caso suspeito, como a identificação de pessoas que tiveram contato próximo com o paciente, o histórico clínico e informações sobre deslocamentos, coletadas por meio de entrevista com o próprio paciente, quando possível, e familiares. [/item] [item title="Há orientações sobre como deve ser feita a necropsia de paciente suspeito de FHB?"] A necropsia não deverá ser realizada. Deve-se optar pela biópsia de fígado, baço, rim, coração, cérebro, a ser acondicionado em tubo plástico, tipo falcon, 50ml, estéril, resistente à temperatura ultrabaixa, adotando-se os mesmos cuidados de biossegurança. [/item] [/accordion] [/tab] [/tabs]
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