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ATENÇÃO P´RIMÁRIA
Versão 4.0 do PEC traz melhoria das funcionalidades
A versão 4.0 do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) do e-SUS APS já está finalizada e passa por testes nas cidades-piloto elegidas. Entre as melhorias do software, estão a importação mais ágil de dados do CNES, com a funcionalidade de “arrastar” as informações de uma tela para outra; o desmembramento do menu configurações para Instalação e Gestão Municipal; e a possibilidade de registrar perfis como “Gestor municipal” e “Gestor estadual”.
A realização de testes em um pequeno grupo de municípios permite ao Ministério da Saúde acompanhar ainda mais de perto o processo de correções e implantação das atualizações, com total disponibilidade para dar suporte técnico e assessorar as equipes e gestores, além de garantir, em breve, a divulgação nacional de uma versão mais coesa e aperfeiçoada.
André Cury, coordenador de suporte do e-SUS APS na Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), conta algumas das novidades: “a partir desta versão, todas as instalações podem ser configuradas para serem utilizadas por mais de um município. Além disso, os recursos do “Instalador” e do “Administrador municipal” estão disponíveis em acessos separados e podem ser atribuídos a profissionais diferentes”.
Marília (SP) é uma das cidades onde a nova configuração é testada. O município conta com 52 equipes de atenção primária à saúde 100% informatizadas e uma base de dados unificada. O gestor de Sistemas de Saúde de Marília, Diego Fassion, afirma que a informatização da cidade, que tem o e-SUS implantado há 6 anos, permitiu qualificar o trabalho da gestão. “Aprimoramos os relatórios gerenciais e realizamos inclusões de registro tardio. Foram avanços fundamentais para o controle e qualidade da gestão pública, o que nos permite economizar recursos, ou seja, trazer mais eficiência nos gastos públicos”, garantiu.
A informatização local possibilitou ainda outros avanços para Marília. “Após a atualização, migramos o servidor do e-SUS para um ambiente cloud disponibilizado pela Secretaria de Tecnologia e Informação. Essa espécie de nuvem é parte de uma estrutura que proporciona uma experiência jamais vista em Marília. Agora, temos dois servidores próprios, um é totalmente dedicado à aplicação e outro, ao banco de dados do sistema”, conta Diego.
Desde sua criação, o sistema Estratégia e-SUS APS tem como princípio o apoio aos profissionais de saúde no registro das informações das atividades desenvolvidas na Atenção Primária à Saúde. Por isso, é necessário atualizá-lo sempre que necessário para que sejam corrigidos problemas e para aplicar as melhorias da ferramenta, otimizando o processo de trabalho e da gestão.
Confira algumas das melhorias da versão 4.0 do esus-APS
• Novo layout de apresentação do sistema.
• Novos tipos de perfil: “Gestor municipal” e “Gestor estadual”.
• Possibilita criar e alterar perfis utilizando lista de recursos simplificada.
• Adição de novos tipos de serviço oferecidos nas UBS. Esses itens serão apresentados no módulo de Lista de atendimento.
• Unificação dos perfis Coordenação e Atendimento no tópico “Lotação”. Profissionais poderão, por exemplo, ter na mesma lotação os perfis de “Coordenador da UBS” e “Enfermagem”.
• Visualização de acessos e lotações de um profissional na tela de informações do cadastro do profissional.
• Criação de acesso para profissionais sem lotação em estabelecimento de saúde com a informação “estado” ou “município”. Eles podem ser cadastrados por "Administradores da instalação" ou "Administradores municipais".
• Lembrete da próxima geração automática de lotes e sobre as fichas que aguardam processamento nas abas Envio e Recebimento.
• Geração de relatório de inconsistências na aba Recebimento.
• Definição do horário de geração de lotes e processamento de fichas na aba Configurações.
• Instalações de centralizadora por um profissional com acesso de Administração municipal. Para ativar a instalação no município, será necessário gerar uma contra-chave no Sisab.
• Acesso direto aos Módulos de Cadastro de imunobiológico, Configuração AD e Atenção domiciliar
• Interoperabilidade (troca direta de informações) com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).
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