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Saúde libera R$ 1 milhão para equipar UPAs em Campo Grande
Recurso será destinado à aquisição de equipamentos de informática para a melhoria dos sistemas de atendimento clínico e distribuição de remédios, beneficiando cerca de 1 milhão de pessoas
A partir de agora, a população que procurar Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs 24h) de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, terão mais agilidade no atendimento. Isso porque, o Ministério da Saúde vai doar 38 computadores a seis UPAs do município para modernização dos sistemas. Os equipamentos garantirão a implantação da chamada eletrônica de pacientes e maior celeridade nos processos de classificação de risco e atendimento médicos e farmacêutico. O investimento federal será de R$ 860,2 mil para a aquisição dos computadores e deve beneficiar cerca de 1 milhão de pessoas atendidas nessas unidades. O anúncio será pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante cerimônia de inauguração da Casa de Saúde Carlos Alberto Jurgielewicz, em Campo Grande (MS).
“Estamos liberando quase R$ 1 milhão para a compra de equipamentos para a reestruturação das UPAs da cidade para qualificar ainda mais a assistência prestada à população. E, não poderia deixar de prestigiar a reinauguração desta Casa de Saúde, que leva o nome do Dr. Carlos Alberto, que inspirou uma geração inteira de profissionais”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
A aquisição dos equipamentos permitirá ainda o acompanhamento pelo médico durante todo o período que o paciente estiver na UPA. Ou seja, ele será acompanhado pela equipe médica desde a classificação de risco até a alta, incluindo a medicação recebida, aprimorando também a gestão dos leitos. As UPAs que vão receber os equipamentos são: Vila Almeida, Santa Mônica, Saraiva Universitário, Jardim Leblon, Vila Moreninha III e Coronel Antonino.
As UPAs funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e podem atender grande parte dos casos de urgência e emergência, como cidadãos com febre alta (acima de 39ºC), fraturas e cortes com pouco sangramento, infarto e derrame, falta de ar intensa e vômito constante. Estas unidades oferecem os primeiros socorros nos casos de natureza cirúrgica e de trauma e oferecem, por exemplo, exames de raio-X e eletrocardiografia e possuem leitos de observação.
SAIBA MAIS SOBRE AS UPAS BENEFICIADAS
A UPA Dr. Alessandro Martins de Souza e Silva Vila Almeida, conhecida como UPA Vila Almeida, vai receber R$ 141,2 mil para a compra de quatro computadores para a área de recepção e espera para atender a demanda dos usuários. Em 2018, a unidade realizou 139,7 mil atendimentos, com uma média de 11.600 atendimentos por mês. A UPA é considerada de porte III e abrange 13 bairros de Campo Grande e as cidades de Miranda e Rio Verde. Ao todo, são 208.055 habitantes cobertos pela unidade Vila Almeida.
Já a UPA Santa Mônica, receberá do Ministério da saúde R$ 133,9 mil para a aquisição de quatro computadores também para a área de recepção e espera, além de 10 equipamentos para os consultórios clínicos e sala de classificação de risco. No ano passado, foram realizados 63,4 mil atendimentos, com uma média de 5.200 por mês. A UPA é de porte II e abrange três bairros de Campo Grande, além de municípios vizinhos, totalizando cobertura de 106.428 habitantes.
Conhecida como UPA Vila Moreninha III, a Unidade de Pronto-Atendimento Joel Rodrigues da Rocha Vila Moreninha III, vai receber R$ 135,6 mil para a aquisição de quatro computadores na área de recepção e espera para atender a demanda. Outros dois computadores serão usados na Central de distribuição e na Central de Abastecimento Farmacêutico permitindo maior agilidade na liberação de receitas, além de maior regulação dos estoques. Em 2018, a unidade realizou 75,8 mil atendimentos, com média de 6.300 por mês. A UPA Moreninha III atende a dois bairros e municípios do entorno, com abrangência de cerca de 220.716 habitantes.
A UPA Aparecida Gonçalves Saraiva Universitário, conhecida como UPA Universitário, terá o repasse de R$ 156,4 mil do Ministério da Saúde para a compra de quatro computadores a serem usados na área de recepção e espera para atender a demanda dos usuários. A unidade é considerada de Porte III e realizou, em 2018, 130,3 mil atendimentos, com média de 10.800 por mês. A UPA abrange 18 bairros de Campo Grande e as cidades de Chapadão, Coxim, Figueirão e Porto Murtinho. Ao todo, 201.797 habitantes estão sob a cobertura da unidade.
Para a UPA Jardim Leblon, serão repassados R$ 141,2 mil para a aquisição de quatro computadores na área de recepção e espera. Outros dois computadores serão usados na Central de distribuição e na Central de Abastecimento Farmacêutico. A UPA Jardim Leblon foi responsável por 140,6 mil atendimentos, em 2018, com média de 11.700 por mês. A unidade abrange 10 bairros de Campo Grande e as cidades de Bela Vista, Costa Rica e Maracaju, totalizando cobertura de 215.780 habitantes.
Já a UPA Dr. Walfrido Arruda Coronel Antonino, popularmente chamada de UPA Coronel Antonino, terá o repasse de R$ 151,9 mil do Ministério da Saúde para a aquisição de quatro computadores na área da recepção e espera. A UPA realizou, em 2018, 188,7 mil atendimentos, o que representa uma média de 15.700 atendimentos por mês. A área de abrangência da unidade é composta por nove bairros e a cidade de Camapuã, o que totaliza cobertura de 108.190 habitantes.
CASA DE SAÚDE
Ainda em Campo Grande, o ministro participa da inauguração da Casa de Saúde Carlos Alberto Jurgielewicz (Coordenadoria Estadual de Assistência Farmacêutica Especializada). Fundada em 1999 para a entrega de medicamentos à população, agora funcionará em nova sede. O nome é uma homenagem ao médico cirurgião Carlos Alberto Jurgielewicz.
A Casa de Saúde de Campo Grande possui 60 mil pacientes cadastrados de todo o estado, sendo 35 mil cadastros ativos. Entre janeiro e setembro de 2019 foram realizados 180 mil atendimentos, com entrega de 7,5 milhões de medicamentos. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.
Neste ano, o Ministério da Saúde já encaminhou ao estado do Mato Grosso do Sul 518 milhões de remédios, adquiridos de forma centralizada e que integram o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, possuindo custos mais elevados.
Por Silvia Pacheco e Vanessa Aquino, da Agência Saúde
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