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Saúde Indígena
Indígenas visitam a SESAI e apresentam reivindicações para os serviços de saúde
Sílvia Waiãpi, secretária Especial de Saúde Indígena, recebeu nessa quinta-feira (25) duas comitivas de indígenas na sede da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) em Brasília. Os grupos integram a 15ª edição do Acampamento Terra Livre, que acontece na Esplanada dos Ministérios e reúne cerca de 150 povos indígenas brasileiros, com aproximadamente quatro mil pessoas.
O primeiro grupo – formado por integrantes das etnias Kaiapó, Trumai, Tapayuna, Kamaiurá, Panará e Mehinako – apresentou uma pauta de reivindicações para a prestação de serviços de saúde. O segundo – composto por 12 mulheres líderes das etnias Carajá, Nafukuá, Kamaiurá, Javaé, Kalapalo e Kuikuro, atendidas pelos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) Xingu e Araguaia – também entregou à secretária Sílvia Waiãpi sugestões para a Saúde Indígena.
As 12 líderes indígenas que visitaram a SESAI são enfermeiras, professoras, assistentes sociais e usuárias do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) e representaram Associações de Mulheres Indígenas, como a Iamuricumã. Elas reivindicaram a contratação de mais mulheres para integrar as equipes da Saúde Indígena, apresentaram à secretária o cotidiano em seus territórios e informaram sobre as dificuldades de acesso nas áreas indígenas para a execução de ações de saúde.
A secretária Sílvia Waiãpi agradeceu a presença desses grupos na SESAI e destacou que “o governo federal acredita que o indígena pode sim cuidar da própria saúde e ajudar fiscalizar os recursos investidos para que a SESAI cumpra sua missão institucional”. De acordo com a secretária, “os profissionais de saúde – médico, enfermeiro, técnicos – precisam ir às aldeias e os sistemas de saneamento têm de funcionar. Essa é minha responsabilidade com vocês, o meu compromisso”, disse Sílvia Waiãpi.
A secretária destacou também a diversidade entre os mais de 300 povos indígenas presentes no Brasil: “Somos povos diferentes, cada um com sua cultura, com sua língua, com seus costumes, mas somos todos iguais. O que eu quero é que meu pai dentro da aldeia esteja bem, e sua filha, e a mãe dele. Quero que todos os nossos parentes dentro da aldeia estejam bem”, enfatizou.
Os indígenas expuseram suas necessidades e narraram a realidade das aldeias. Também ressaltaram a importância da presença da própria secretária dentro das aldeias, para que haja um melhor entendimento sobre a Saúde Indígena. Além disso, assumiram o compromisso de ajudar a SESAI a fiscalizar a execução dos serviços, para colaborar com a melhoria constante desses serviços.
Comunicação SESAI
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