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DSEI Kaiapó do Pará realiza acao de combate à tuberculose
Atividade é parte do “Projeto Mais Saúde na Comunidade, Mais Qualidade de Vida”
Numa parceria com o Núcleo de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Pará (UFPA), o Distrito Sanitário Especial Indígena Kaiapó do Pará (DSEI KPA) realizou, no período de 18 e 22 de março, uma ação de combate e controle de tuberculose nas aldeias Gorotire, Ladeira e Tatajere, localizadas no município de Cumaru o Norte (PA), onde residem 1.346 indígenas. Essa é a região mais populosa assistida pelo DSEI KPA.
Para garantir a melhoria contínua dos serviços oferecidos aos indígenas, o DSEI KPA tem qualificado a prestação dos serviços de atenção à saúde, por intermédio de parcerias que visam levar mais saúde e mais qualidade de vida às comunidades indígenas. Nesse sentido, o “Projeto Mais Saúde na Comunidade, Mais Qualidade de Vida” levou para dentro do território indígena uma equipe do Núcleo de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Pará (UFPA), com o propósito de intensificar as ações de combate e controle da tuberculose.
Estrategicamente, todo o território foi mapeado dentro dos critérios epidemiológicos. Por meio de visitas domiciliares acompanhadas de rodas de conversa, foram identificados sintomáticos respiratórios, resultando na coleta de 400 amostras de baciloscopia (BAAR). Além do BAAR, também foi realizada Prova Tuberculínica (PPD) e intensificadas as atividades de educação em saúde. A análise do material coletado foi iniciada dentro do laboratório da Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI) e será concluída no Laboratório Central de Saúde Pública do Pará (Lacen), com posterior retorno ao DSEI, para o fortalecimento das medidas estratégicas de combate à doença.
A tuberculose ainda é um sério problema de saúde pública. Considerando os riscos de adoecimento das comunidades indígenas, a parceria exitosa do DSEI KPA com a UFPA teve por objetivo intensificar ações de vigilância, controle e prevenção do agravo, por meio da busca do sintomático respiratório e a ampliação da capacidade de diagnóstico via baciloscopia, para reduzir a prevalência na população.
Por Lázaro Marinho Aguiar, do DSEI KPA
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