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Infecção latente de tuberculose tem novo Protocolo de Vigilância
O documento oferece aos gestores de saúde subsídios para implantar e ampliar a vigilância da tuberculose
O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (CGPNCT) do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde (DEVIT/SVS/MS), publicou o Protocolo de Vigilância da Infecção Latente pelo Mycobacterium tuberculosis no Brasil.
O documento visa oferecer aos profissionais de saúde e aos programas de controle da tuberculose, das esferas estaduais e municipais, subsídios para implantar a vigilância da Mycobacterium tuberculosis (tratado neste documento como ILTB) em seus territórios, ao tempo que apresenta estratégias de fortalecimento e ampliação da vigilância da ILTB onde essa já está implantada.
Estima-se que um quarto da população mundial esteja infectada pelo Mycobacterium tuberculosis, agente causador da tuberculose (TB). Em 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou a Estratégia pelo Fim da Tuberculose (End TB Strategy), que estabelece metas arrojadas para o fim da TB como problema de saúde pública até 2035. De acordo com a OMS, para o alcance dessas metas, é imprescindível aumentar o rastreio, diagnóstico e tratamento da infecção, reduzindo o risco de adoecimento e, consequentemente, evitando o adoecimento.
A vigilância da ILTB visa, a partir da notificação e acompanhamento das pessoas em tratamento, construir o panorama epidemiológico da infecção latente pelo ILTB nos territórios, monitorando o cuidado prestado a esses indivíduos nos serviços de saúde e gerando informações que melhor representem a realidade do país, subsidiando a tomada de decisão.
O protocolo foi desenvolvido em parceria com o Grupo Técnico de Trabalho sobre ILTB, assessor da CGPNCT. Esse grupo é composto por representantes dos serviços públicos de saúde das três esferas de gestão, profissionais que prestam cuidados diretos às pessoas em tratamento para TB e ILTB, e membros de instituições acadêmicas. Além deles, diversos colaboradores de diferentes representações do país foram consultados, e, especialmente durante as visitas iniciais aos estados e estudos piloto, tiveram a oportunidade de construir coletivamente o material apresentado.
Por Nucom/SVS
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