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Cidades gaúchas têm reforço de R$ 23,9 milhões para atendimento
Com os novos recursos, Porto Alegre, Tramandaí, São Borja e Santa Rosa, poderão ampliar a assistência a dependentes químicos e na rede hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS)
Unidades de saúde de quatro municípios do Rio Grande do Sul (RS) terão um reforço financeiro federal para qualificar o atendimento no SUS. As cidades de Porto Alegre, Tramandaí, São Borja e Santa Rosa receberão R$ 23 milhões para ampliar a assistência a denpendentes químicos e também nos hospitais. O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, cumpriu agenda no estado, quando foram divulgados os novos recursos.
A capital do estado, Porto Alegre, terá R$ 7,36 milhões para habilitação de Centro de Atenção Psicossocial (CAPS I e II) do Hospital de Clínicas e para qualificar equipes multiprofissional de Atenção Domiciliar e de Apoio e Serviços Hospitalar para atendimento a dependentes de crack do Hospital Ana. O Hospital de Tramandaí terá incremento de R$ 12 milhões no Teto MAC para atendimentos de média e alta complexidade. Já para as cidades de Santa Rosa e São Borja, serão R$ 4,5 milhões para aquisição de equipamentos e serviços de atenção domiciliar e também para habilitação de serviço de referência para atendimento a dependentes de álcool e outras drogas.
“Além de garantir a regularidade dos pagamentos dos procedimentos e serviços, temos nos empenhado em ampliar a assistência à população, habilitando e qualificando a atenção a saúde”, afirmou o ministro da Saúde.
SANTA CASA
O Hospital Santa Casa de Porto Alegre, visitado pelo ministro Occhi, conta com 1.065 leitos, sendo 571 exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). O hospital faz atendimento em diversas áreas, entre eles oncologia e transplantes e é responsável por 14% das internações do município de Porto Alegre e 4,7% dos atendimentos ambulatoriais. A unidade é responsável por 28,5% das cirurgias oncológicas, 19,7% dos procedimentos de quimioterapia e 58,3% dos procedimentos de radioterapia do município de Porto Alegre. Também responde por 62% de todos os transplantes de órgãos – coração, fígado, pâncreas, pâncreas rim, pulmão e rim – e 15% dos transplantes de córnea.
Considerando repasses estaduais e municipais, até o momento, foram repassados ao Rio Grande do Sul R$ 3,55 bilhões de recursos federais para garantir e qualificar a assistência no SUS. Em 2017, foram R$ 3,84 bilhões. Com relação à média e alta complexidade, o estado recebeu R$ 2,64 bilhões, de agosto de 2017 a julho de 2018.
Por Carolina Valadares, da Agência Saúde
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