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Ministério realiza 1º Censo de Radioterapia no Brasil
Questionário pretende complementar os dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e coletar informações técnicas específicas que contribuirão para o desenvolvimento de ações em radioterapia no Brasil
O Ministério da Saúde iniciou, nesta terça-feira, 6 de março, um levantamento inédito sobre a oferta e as condições de todos os serviços de radioterapia do país. O objetivo desse levantamento remoto é mapear em curto espaço de tempo a situação atual dos equipamentos que realizam atendimentos de radioterapia no Brasil, bem como a capacidade técnica de cada serviço.
O censo está sendo realizado pela Ouvidoria do MS e deverá entrar em contato telefônico com os 257 hospitais públicos e privados que tem serviços de radioterapia, durante o mês de março.
Entre os quesitos verificados estão, por exemplo, o tempo de uso e a estrutura instalada. A proposta é mapear as necessidades e identificar as regiões com maior carência de tratamento para o câncer. Segundo Sandro José Martins, coordenador geral da Atenção Especializada do Ministério da Saúde, além de permitir um planejamento estratégico para renovação de equipamentos que alcançam o limite de sua vida útil. “A coleta desse tipo de dados está de acordo com os objetivos do MS de realizar políticas públicas com inteligência e eficiência. ”
O MS publicará um documento analisando todos os dados coletados, de modo a registrar um panorama da radioterapia no país. Além disso, esses resultados serão usados para responder as demandas relativas ao setor de radioterapia, bem como para subsidiar novas ações políticas-assistenciais nessa área.
Com esse censo, projetos relacionados à radioterapia, como o plano de expansão para compra de novos aceleradores, poderão ser desenvolvidos apoiados em dados atuais e mais precisos. Já está previsto um reforço para os hospitais do SUS de 140 aceleradores lineares, dos quais 13 já foram entregues. A meta é que até 2019 todos os aparelhos estejam em funcionamento, beneficiando 70 milhões de brasileiros.
Por Bruna Bonelli, do Nucom da SAS
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