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Em Pernambuco, 122 municípios utilizam práticas integrativas no tratamento de pacientes do SUS
Auriculoterapia, massoterapia, musicoterapia, acupuntura, tratamento osteopático e reiki são algumas das práticas oferecidas a pacientes que são atendidos na atenção básica, no estado
As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) são ofertadas à população de Pernambuco. No estado, medicina tradicional chinesa, terapia comunitária, dança circular/biodança, yoga, massagem, auriculoterapia, massoterapia, arteterapia, meditação, musicoterapia, acupuntura, tratamento termal, tratamento naturopático, e reiki são as práticas oferecidas na Atenção Básica para o tratamento de usuários do SUS, em 122 municípios. Essas práticas são alguns dos tratamentos que utilizam recursos terapêuticos, baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para tratar e prevenir diversas doenças, como depressão e hipertensão. Em 2017, foram registrados mais de 20 mil atendimentos individuais no estado. Na última segunda-feira (12), o Ministério da Saúde anunciou a inclusão de 10 novas práticas integrativas no SUS, agora os pacientes podem contar com 29 PICS.
As 29 práticas integrativas e complementares oferecidas no Sistema Único de Saúde são: ayurveda, homeopatia, medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, plantas medicinais/fitoterapia, arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, termalismo social/crenoterapia, yoga, apiterapia, aromoterapia, bioenergética, cromoterapia, constelação familiar, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozoniterapia e terapia de florais.
Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares. Além disso, há crescente número de profissionais capacitados e habilitados e maior valorização dos conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte dessas práticas.
As terapias estão presentes em 9.350 estabelecimentos em 3.173 municípios brasileiros, sendo que 88% são oferecidas na Atenção Básica. Atualmente, a acupuntura é a mais difundida com 707 mil atendimentos e 277 mil consultas individuais. Em segundo lugar, estão as práticas de Medicina Tradicional Chinesa com 151 mil sessões, como taichi-chuan e liangong. Em seguida aparece a auriculoterapia com 142 mil procedimentos. Também foram registradas 35 mil sessões de yoga, 23 mil de dança circular/biodança e 23 mil de terapia comunitária, entre outras.
CONGRESSO
O Brasil é referência na área e para tratar desse assunto, o Ministério da Saúde promove entre os dias 12 e 15 de março o 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública (INTERCONGREPICS), e o 3º Congresso Internacional de Ayurveda. Os dois eventos são realizados no Rio de Janeiro, no Centro de Convenções Riocentro, com programação integrada e a presença de cerca de quatro mil pesquisadores do assunto.
O encontro promove debates com pesquisadores internacionais e do Brasil, e troca de experiências entre os profissionais, gestores e pesquisadores das diversas práticas integrativas. Mais de 900 trabalhos científicos, de todas as regiões do país e de outros países também, estão sendo apresentados no evento.
IMPLANTAÇÃO
As práticas integrativas e complementares são ações de cuidado transversais e podem ser realizadas na atenção básica e na média e alta complexidade. Não existe uma adesão à PNPIC: a política traz diretrizes gerais para a incorporação das práticas nos serviços. Compete ao gestor municipal elaborar normas para inserção da PNPIC na rede municipal de Saúde.
Na Atenção Básica, o pagamento é realizado pelo piso da atenção básica (PAB) fixo (per capita), ou por PAB variável, que corresponde ao pagamento por equipes de saúde da família, agentes comunitários e núcleos de saúde da família, ou ainda o programa de melhoria do acesso e da qualidade (PMAQ). Dessa forma, os procedimentos ofertados através da Portaria nº145/2017 estão dentro do financiamento do PAB e não geram recursos por produção.
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), publicada em 2006, instituiu no Sistema Único de Saúde (SUS) abordagens de cuidado integral à população por meio de sistemas complexos e outras práticas que envolvem recursos terapêuticos diversos. Desde a sua implantação, o acesso dos usuários do SUS a essas práticas integrativas tem crescido exponencialmente.
Municípios que ofertam práticas integrativas em Pernambuco
[table]
PE |
Altinho |
PE |
Araçoiaba |
PE |
Cabo de Santo Agostinho |
PE |
Calçado |
PE |
Escada |
PE |
Garanhuns |
PE |
Ibimirim |
PE |
Ilha de Itamaracá |
PE |
Ipojuca |
PE |
Jaboatão dos Guararapes |
PE |
João Alfredo |
PE |
Limoeiro |
PE |
Moreno |
PE |
Olinda |
PE |
Panelas |
PE |
Paulista |
PE |
Petrolina |
PE |
Pombos |
PE |
Recife |
PE |
Sanharó |
PE |
Sirinhaém |
PE |
ABREU E LIMA |
PE |
AFRÂNIO |
PE |
ALAGOINHA |
PE |
ALIANÇA |
PE |
ARCOVERDE |
PE |
BARREIROS |
PE |
BELÉM DO SÃO FRANCISCO |
PE |
BELO JARDIM |
PE |
BEZERROS |
PE |
BOM CONSELHO |
PE |
BOM JARDIM |
PE |
BONITO |
PE |
BREJO DA MADRE DE DEUS |
PE |
BUÍQUE |
PE |
CABROBÓ |
PE |
CAMARAGIBE |
PE |
CARPINA |
PE |
CHÃ GRANDE |
PE |
CONDADO |
PE |
CUPIRA |
PE |
CUSTÓDIA |
PE |
DORMENTES |
PE |
EXU |
PE |
FEIRA NOVA |
PE |
FLORESTA |
PE |
GOIANA |
PE |
GRAVATÁ |
PE |
IGARASSU |
PE |
IGUARACY |
PE |
IPUBI |
PE |
ITAÍBA |
PE |
ITAPISSUMA |
PE |
LAGOA DE ITAENGA |
PE |
LAGOA GRANDE |
PE |
LAJEDO |
PE |
MACHADOS |
PE |
MARAIAL |
PE |
OROCÓ |
PE |
PARNAMIRIM |
PE |
PEDRA |
PE |
PRIMAVERA |
PE |
SALGADINHO |
PE |
SALGUEIRO |
PE |
SANTA MARIA DA BOA VISTA |
PE |
SÃO CAITANO |
PE |
SÃO JOSÉ DO BELMONTE |
PE |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
PE |
SÃO VICENTE FERRER |
PE |
SERRA TALHADA |
PE |
SERRITA |
PE |
SOLIDÃO |
PE |
SURUBIM |
PE |
TABIRA |
PE |
TAMANDARÉ |
PE |
TIMBAÚBA |
PE |
TRINDADE |
PE |
TUPANATINGA |
PE |
VICÊNCIA |
PE |
CARUARU |
PE |
IBIRAJUBA |
PE |
ITAMBÉ |
PE |
ITAPETIM |
PE |
PESQUEIRA |
PE |
RIACHO DAS ALMAS |
PE |
TERRA NOVA |
PE |
AFOGADOS DA INGAZEIRA |
PE |
ÁGUA PRETA |
PE |
ÁGUAS BELAS |
PE |
BREJINHO |
PE |
CAPOEIRAS |
PE |
CASINHAS |
PE |
CHÃ DE ALEGRIA |
PE |
FERREIROS |
PE |
FLORES |
PE |
FREI MIGUELINHO |
PE |
GLÓRIA DO GOITÁ |
PE |
IATI |
PE |
INGAZEIRA |
PE |
JATAÚBA |
PE |
JUCATI |
PE |
JUPI |
PE |
JUREMA |
PE |
LAGOA DO CARRO |
PE |
LAGOA DO OURO |
PE |
MACAPARANA |
PE |
NAZARÉ DA MATA |
PE |
OROBÓ |
PE |
PALMARES |
PE |
POÇÃO |
PE |
RIO FORMOSO |
PE |
SALOÁ |
PE |
SANTA CRUZ |
PE |
SANTA CRUZ DA BAIXA VERDE |
PE |
SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE |
PE |
SANTA FILOMENA |
PE |
SANTA MARIA DO CAMBUCÁ |
PE |
SÃO JOAQUIM DO MONTE |
PE |
SERTÂNIA |
PE |
TAQUARITINGA DO NORTE |
PE |
VERTENTE DO LÉRIO |
PE |
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO |
[/table]
Por Carolina Valadares e Nicole Beraldo da Agência Saúde
Atendimento à Imprensa
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