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Bahia terá R$ 8,6 milhões para nefrologia
Os recursos são para serviços de hemodiálise e diálise. O benefício é destinado à população atendida pelo SUS, em Irecê (BA)
Pacientes renais crônicos atendidos pelo Sistema Único de Saúde, SUS, em Irecê (BA), passam a contar com clínica de hemodiálise habilitada pelo Ministério da Saúde. A unidade irá receber recursos no valor de R$ 8,6 milhões para atender pacientes nos serviços de diálise e hemodiálise. A clínica está habilitada a atender como Unidade Especializada em Doença Renal Crônica de Irecê e vai receber os recursos do FAEC (Fundo de Ações Estratégicas e Compensação). A verba será transferida do Fundo Nacional para o Fundo Estadual de Saúde da Bahia para atendimento de pacientes renais crônicos. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União.
O Ministério da Saúde tem garantido recursos para o tratamento de hemodiálise no Brasil. Em 2017, o Ministério da Saúde liberou R$ 2,27 bilhões para custear tratamentos de nefrologia como diálise e hemodiálise em várias localidades do país. " Os recursos são importantes porque beneficiam pacientes renais crônicos que necessitam de tratamento contínuo e são atendidas no SUS, reforçou o secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Francisco Figueiredo.
FINANCIAMENTO DE TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA
Recentemente, o Ministério da Saúde, atendendo a uma demanda antiga das secretarias estaduais e municipais de Saúde, alterou a forma de financiamento para procedimentos de Terapia Renal Substitutiva (TRS) em todo o Brasil. A medida visa atender pacientes, adultos e crianças que precisam de hemodiálise fora da cidade em que normalmente fazem o tratamento. O objetivo é continuar garantindo a assistência integral e gratuita de pessoas que, durante uma viagem, por exemplo, precisam manter as sessões do tratamento dialítico. Para isso, foi criado um código na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS que contempla o novo procedimento, denominado “Identificação de paciente sob tratamento dialítico em trânsito”.
A medida engloba hemodiálise para adultos (3 sessões semanais), hemodiálise pediátrica (4 sessões semanais) e hemodiálise para pacientes com HIV (3 sessões por semana) e limita a permanência da pessoa em trânsito por até 30 dias.
Atualmente, cerca de 100 mil doentes renais crônicos realizam tratamento de Terapia Renal Substitutiva no Brasil. Entre 2010 e 2017 houve aumento de 45% nos serviços de média e alta complexidade habilitados para tratar doentes renais crônicos, passando de 488 para 707. Nos últimos dois anos, foram habilitados 19 estabelecimentos em todo o País. Os números de valores investidos têm sido crescentes ano a ano. Foram R$ 2,2 bilhões aplicados, em 2017, sendo que em 2010 foram R$ 1,8 bilhão. Também houve a expansão da rede de serviços habilitados para a assistência dos doentes renais crônicos no período: passou de 488 para 707.
Por Carolina Valadares
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