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Saúde Indígena
DSEI Manaus realiza atividades psicoeducativas integrando indígenas e comunidade de Manaus
O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Manaus realizou, nesta última semana, por meio da Casa de Saúde Indígena (CASAI), atividades psicoeducativas com indígenas, destacando temas como o uso prejudicial de álcool e outras drogas, violência doméstica e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
Os profissionais das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) da CASAI, junto aos indígenas e representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), Governo do Amazonas e entidades da sociedade civil desenvolveram atividades lúdicas, com peças teatrais, palestras e reuniões temáticas.
Dentre as atividades, cerca de 50 pessoas, entre indígenas e profissionais do DSEI, participaram de dramatizações com o objetivo de problematizar diversos temas relacionados à saúde que levam as comunidades a buscarem apoio das equipes de saúde do DSEI.
Técnicos de saúde do DSEI Manaus, em parceria com profissionais de saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), realizaram rodas de conversa abordando o uso prejudicial de álcool no contexto indígena e os impactos causados sobre a saúde dessa população.
Segundo a psicóloga da CASAI Manaus, Danielle Michiles, o objetivo das atividades foi promover a discussão e reflexão sobre os determinantes das condições de saúde das comunidades indígenas. “Queremos abordar temas sérios, mas interagindo diretamente com os indígenas e a própria sociedade, colocando um entendimento simples e didático, para que a compreensão seja plena para ajuda mútua de males que afetam a todos”, destacou.
Inclusão
Outra atividade interessante envolveu as mulheres indígenas, entre pacientes e acompanhantes da CASAI. O evento intitulado “O Bloco Das Manas” teve como objetivo reunir diversas mulheres (indígenas e não indígenas), representando diversas linguagens artísticas e de outras áreas profissionais, buscando estimular uma reflexão e conscientização sobre o assédio e a violência contra a mulher, por meio de rodas de conversas, oficinas artísticas e campanha de prevenção a ISTs.
Foram também realizadas atividades de troca de saberes, nas quais foram destacadas percepções e opiniões sobre cuidado em saúde, medicinas tradicionais indígenas e articulação desses saberes junto à atenção de saúde convencional.
Por Tiago Pegon, do Nucom Sesai
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