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Ministério da Saúde libera R$ 4,9 milhões para reformas de UBS
Valor beneficia 23 unidades de saúde, de seis estados brasileiros, que poderão melhorar e qualificar o atendimento por meio do SUS
Unidades Básicas de Saúde, UBS, localizadas em 23 municípios, de seis estados, serão reformadas a partir de novos recursos liberados pelo Ministério da Saúde, por meio de emendas parlamentares. São R$ 4,9 milhões para a execução de 24 propostas, que prevêem adequações necessárias para modernizar os espaços físicos das UBS e promover melhor atendimento e cuidado aos pacientes do SUS, conforme a necessidade e o planejamento de cada unidade beneficiada. Os recursos divididos entre os municípios, serão transferidos em parcela única, para os fundos municipais. São R$3 milhões para 14 municípios de Alagoas, R$ 89 mil para Iguatu (CE), R$ 190 mil para o município de Governador Lindenberg (ES), R$ 929,5 mil para 5 municípios de Minas Gerais, R$ 250 mil para Dourados (MS), além de R$ 250mil para o município de Mariano Moro (RS). A Portaria que autoriza a liberação do recurso está disponível no Diário Oficial da União.
Com o recurso, os gestores responsáveis pela manutenção dessas unidades, voltadas especialmente para a Atenção Básica, poderão fazer as adequações necessárias nas estruturas físicas para modernizar os espaços e promover melhor atendimento e cuidado aos pacientes, conforme a necessidade e o planejamento de cada instituição. O estado ou município deverá informar a situação da obra no SISMOB (Sistema de Monitoramento de Obras). A prestação de contas se dará por Relatório de Gestão Anual.
Em maio de 2018, o Ministério da Saúde liberou R$ 7 milhões, por meio de emendas parlamentares, para reformar Unidades Básicas de Saúde, UBS, em todo o Brasil. À época foram anunciadas 28 propostas em 12 estados brasileiros, que receberam recursos para melhorar sua estrutura no Sistema Único de Saúde (SUS).
PANORAMA DA ATENÇÃO BÁSICA
O Ministério da Saúde cumpre o seu papel de ser parceiro dos municípios em todas as frentes, oferecendo as condições necessárias para que a estrutura, o atendimento e a qualificação melhorem continuamente por meio de projetos e ações de abrangência nacional. Atualmente, 68% da população brasileira está coberta com as ações e serviços da Atenção Básica, com 42.826 Unidades Básicas de Saúde distribuídas em todo o Brasil, além da atuação de 263.630 mil Agentes Comunitários de Saúde e 43.217 mil Equipes de Saúde da Família.
A pasta tem destinado recursos crescentes para a Atenção Básica. Entre 2016 e 2018 houve reforço nos investimentos na Atenção Básica, com a implantação de 1.797 Núcleos de Saúde da Família, 38 consultórios na rua e 82 unidades odontológicas móveis, 3.062 equipes de saúde da família, 178 equipes de saúde prisional e 2.133 equipes de saúde bucal.
Em 2010, o total de investimentos da pasta na Atenção Básica foi R$ 9,86 bilhões. Já em 2018 foi previsto o investimento de R$ 21,8 bilhões, o que representa um crescimento de 121%. Para reformas de unidades básicas de saúde, foram investidos R$ 267.615.180,68 em 2016, R$ 291.808.450,80 em 2017 e R$ 268.266.122,00.
MUNICÍPIOS HABILITADOS A RECEBEREM RECURSOS FEDERAIS DESTINADOS À EXECUÇÃO DE OBRAS / REFORMA
[table]
UF |
MUNICÍPIO |
VALOR TOTAL DA PROPOSTA (R$) |
AL |
ATALAIA |
199.907,00 |
AL |
CAJUEIRO |
199.993,00 |
AL |
CAPELA |
199.993,00 |
AL |
MAJOR ISIDORO |
199.993,00 |
AL |
MARAGOGI |
196.370,00 |
AL |
OLHO D'AGUA DAS FLORES |
199.993,00 |
AL |
OURO BRANCO |
199.993,00 |
AL |
PINDOBA |
199.993,00 |
AL |
PORTO CALVO |
373.752,00 |
AL |
PORTO DE PEDRAS |
199.764,00 |
AL |
SAO MIGUEL DOS CAMPOS |
199.994,00 |
AL |
SAO MIGUEL DOS MILAGRES |
199.764,00 |
AL |
TANQUE D'ARCA |
199.993,00 |
AL |
TEOTONIO VILELA |
299.989,00 |
CE |
IGUATU |
89.986,00 |
ES |
GOVERNADOR LINDENBERG |
189.997,00 |
MG |
BOM DESPACHO |
199.550,00 |
MG |
DONA EUSEBIA |
249.990,00 |
MG |
ERVALIA |
89.997,00 |
MG |
ERVALIA |
89.997,00 |
MG |
MACHADO |
149.942,00 |
MG |
PIRAPETINGA |
149.991,00 |
MS |
DOURADOS |
392.933,00 |
RS |
MARIANO MORO |
249.964,00 |
TOTAL |
4.921.838,00 |
[/table]
Por Carolina Valadares, da Agência Saúde
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