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ATENÇÃO P´RIMÁRIA
MS participa do 2º Ciclo de Debates das Residências em AB do DF
A Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), o Hospital Universitário de Brasília (HUB/UNB) e o Departamento de Atenção Básica do MS (DAB/MS) promoveram, na última quarta-feira (29), o 2º Ciclo de Debates das Residências em Atenção Básica do Distrito Federal.
O seminário aconteceu no Instituto Serzedello Corrêa e reuniu mais de 100 participantes, que debateram o tema junto aos convidados da mesa: a coordenadora da Unidade Técnica de Capacidades Humanas para a Saúde da OPAS, Mônica Padilha; o tutor em residência da UNB Vinícius Ximenes; a Coordenadora Substituta de Gestão da Atenção Básica do DAB, Érika Almeida, e a ex-aluna do programa de residências da ESCS Marianna Sampaio.
“Para o MS, esse diálogo é estratégico para estreitar relações com a rede no campo da gestão interfederativa e, principalmente, reafirmar o lugar do DAB como um lugar potente de qualificação do trabalhador e gestão do SUS, especialmente aquele que está na AB”, afirmou a convidada Érika Almeida.
A representante da OPAS concorda. Segundo a equatoriana, o momento representou um mecanismo interessante que trouxe elementos e temas sobre direitos, condições dos trabalhadores, suficiência e processo de conformação da identidade profissional. “O público colocou inclusive a necessidade de ter uma comunicação bastante mais ativa, com temas que precisam ser colocados na agenda”, lembrou.
Já Mariana Sampaio dividiu com os presentes sua vivência e desafios enquanto ex-aluna do programa de residência da ESCS: “acho que deve haver mais comunicação no ‘processo de se tornar adulto’ que a residência também representa, no sentido do preceptor conseguir passar para o residente o que ele precisa atingir – e o residente, em contrapartida, também mostrar para o preceptor o que o processo tem representado pra ele, já que este também pode ser um processo angustiante”.
Ainda segundo a ex-residente, é necessário ter disposição e escuta: “precisamos ouvir todos os que fazem parte desse processo com a gente com mais empatia, percebendo esse outro como um sujeito que também tem uma história e um lugar de fala”.
Com objetivo de inspirar os presentes, Vinícius Ximenes deixou o recado: “o único medo que o residente deve ter é o de se conformar com a mesmice”. De acordo com o tutor da UNB, a intervenção buscou tocar os estudantes sobre como eles podem fazer história a partir da residência. “Ela é um espaço onde se pode ensaiar formas diferentes de cuidar das pessoas, de construir trabalho em equipe e de provocar mudanças nas instituições”, concluiu.
O próximo ciclo deverá acontecer em 31 de outubro, também em Brasília. Mais informações em comissao2018ciclod@gmail.com .