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INC amplia atendimento cardiovascular no país
A medida permite aumentar número de leitos e ampliar a oferta de cirurgias cardiovasculares no Instituto Nacional de Cardiologia (INC)
O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, participou nesta segunda-feira (06) da inauguração da ampliação e revitalização da Unidade CardioIntensiva e da área de Hemodinâmica do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) do Rio de Janeiro (RJ). Foram investidos aproximadamente R$ 950 mil em obras e aquisição de equipamentos para a ampliação. A medida permite aumentar o número de leitos de quatro para sete na Hemodinâmica, além de ampliar a sala de comando e de coordenação de enfermagem. A expectativa é qualificar a oferta de serviços, com mais segurança e qualidade de atendimento à população. Após a reforma das unidades de terapia intensiva, será possível também ampliar a oferta de cirurgias cardíacas no INC.
Referência no tratamento de alta complexidade em doenças cardíacas, o Instituto Nacional de Cardiologia atua há mais de 40 anos com destaque em procedimentos hemodinâmicos, cirurgias cardíacas de alta complexidade, incluindo as neonatais. O INC é o único hospital público que realiza transplantes cardíacos em adultos e crianças no estado do Rio de Janeiro e o segundo que mais realiza cirurgias de cardiopatias congênitas no Brasil. Em 2017, a unidade realizou 10 transplantes de coração. Até julho de 2018, foram 12 transplantes.
O Instituto de Cardiologia ainda possui programas de residência médica, enfermagem e farmácia, além de cursos de pós-graduação que abrangem diversas áreas de atuação cardiovascular, como hemodinâmica, ecocardiografia e perfusão em cirurgia cardíaca. Na unidade são realizadas, em média, 80 cirurgias por mês entre adultos e crianças. O INC possui 160 leitos, sendo 55 de UTI.
CARDIOPATIAS
O SUS classifica e atende cerca de 40 doenças relacionadas ao coração, sendo que quatro são mais recorrentes nos atendimentos das unidades de saúde e estão entre as 20 principais causas de mortes: infarto agudo do miocárdio, doenças hipertensivas, insuficiência cardíaca e miocardiopatias.
O Ministério da Saúde disponibiliza no SUS medicamentos gratuitos para tratamento de problemas cardiovasculares em ações como o Programa Aqui Tem Farmácia Popular e tem ampliado o acesso a serviços de saúde, diagnóstico precoce, tratamento e promoção da saúde na Atenção Básica.
Em junho de 2017, o Ministério da Saúde lançou o Plano Nacional de Assistência à Criança com Cardiopatia Congênita para integrar ações de acesso ao diagnóstico, tratamento e reabilitação de meninos e meninas com a doença. Foi ampliado em 75,2%, o orçamento anual destinado aos procedimentos de cardiopatia congênita infantil, em todo o Brasil, que passou de R$ 52,2 milhões para R$ 91,5 milhões, um incremento de R$ 39,3 milhões.
Entre junho de 2017 e março deste ano, o número de procedimentos cirúrgicos relacionados a cardiopatia congênita aumentou 8%, passando de 6.317 para 6.867 em todo o Brasil. Neste período, a lista de espera dos pacientes caiu 35%, passando de 109 para 70.
Por Nicole Beraldo, da Agência Saúde
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