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Projetos de hospitais federais reduzem em R$ 1,25 milhão o custo de energia
Os hospitais federais da Lagoa (HFL) e do Andaraí (HFA) começam a realizar ações de eficiência energética que diminuirão em R$ 1,25 milhão por ano os gastos com eletricidade. As principais medidas são a instalação de uma miniusina fotovoltaica em cada uma das unidades para a geração de energia com paineis solares e a troca de lâmpadas fluorescentes por lâmpadas LED.
A economia prevista com a implantação desses projetos é de aproximadamente 12% nos gastos anuais com energia elétrica nos dois hospitais – R$ 672 mil no caso do HFA e R$ 576 mil anuais no HFL. O valor economizado será revertido para ações de assistência à população.
“A energia elétrica é imprescindível para o bom funcionamento dos nossos serviços. Com o projeto, a tendência é racionalizar e economizar, revertendo o recurso que seria gasto com energia para comprar mais materiais e insumos para o hospital”, ressalta a diretora do HFA, Maria Lucia Feitosa.
As ações para um consumo mais consciente de energia foram desenvolvidas por Empresas de Serviços de Energia (ESCOs) para a 4ª Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética (CPP) da Light, distribuidora de energia do estado do Rio de Janeiro. A chamada faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), do qual participam empresas públicas e privadas de todo o país.
Os dois hospitais federais estão entre as sete instituições públicas selecionadas nas duas primeiras fases do programa. A chamada final será divulgada em abril, após a visita da Light às instituições para autorizar o início das ações. Os projetos serão implementados pelas equipes de infraestrutura das unidades e pelas ESCOs que os desenvolveram, pagas diretamente pela distribuidora de energia.
“Participar deste projeto é um trajeto que assumimos com vontade e será um incentivo à economia de energia. Além disso, a nova tecnologia traz mais qualidade na geração de energia elétrica, que hoje é tão importante para a sociedade e o meio ambiente”, reforça o diretor do HFL, Pedro Cirillo.
HOSPITAIS SUSTENTÁVEIS
As seis unidades hospitalares e os três institutos do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro – hospitais federais de Bonsucesso, Ipanema, Cardoso Fontes, Servidores do Estado, Andaraí e Lagoa, Instituto Nacional de Câncer (Inca), Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e Instituto Nacional de Cardiologia (INC) – mantêm ações sustentáveis.
Um exemplo é a retirada de termômetros com mercúrio da grade de compras dessas unidades e o uso de suas versões digitais, que não utilizam o elemento químico, tóxico para as pessoas e para o meio ambiente.
Outro avanço é a adoção do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS). Esse plano consiste na reutilização de materiais e na coleta seletiva dos resíduos, que são recolhidos pela companhia municipal de limpeza urbana periodicamente.
OUTRAS AÇÕES
Cada unidade da rede também possui projetos específicos. O HFL, por exemplo, utiliza resíduos orgânicos da cozinha como adubo no jardim exuberante do hospital, criado por Burle Marx. O mesmo ocorre na horta de outro hospital, o Cardoso Fontes, na qual são cultivados diferentes tipos de hortaliças. A medida diminui os custos e os riscos sofridos com a adubação química.
Por Gabriela Morgado e Juliana Castro (supervisão de Géssica Trindade) Assessoria de imprensa
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