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São José do Rio Preto recebe R$ 1,35 milhão para partos
O recurso irá reforçar os serviços de saúde de parto e nascimento realizados pelos SUS, no Hospital de Base. A unidade é vinculada à Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
A população de São José do Rio Perto (SP) contará com um reforço do Ministério da Saúde, direcionado ao Hospital de Base do município. A instituição terá o recurso de R$ 1,35 milhão para aplicar no componente Parto e Nascimento, da Rede Cegonha – rede de cuidados instituída pelo Ministério da Saúde que incentiva o parto normal humanizado e intensifica a assistência integral à saúde das mulheres e crianças até dois anos na rede pública. O recurso será transferido em parcelas mensais via Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde, de acordo com Portaria publicada no Diário Oficial da União.
Os valores repassados podem ser usados para garantir suficiência de leitos obstétricos e neonatais (UTI, UCI e Canguru) de acordo com as necessidades regionais; ambiência das maternidades orientadas pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 36/2008 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento; realização de acolhimento com classificação de risco nos serviços de atenção obstétrica e neonatal; estímulo à implementação de equipes horizontais do cuidado nos serviços de atenção obstétrica e neonatal; e estímulo à implementação de colegiado gestor nas maternidades e outros dispositivos de co-gestão tratados na Política Nacional de Humanização.
A unidade de saúde de São José do Rio Preto é um Hospital-escola, ligado à Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp). Em 2016, produziu 1.792 partos e 2.180 no ano de 2015. Esse é considerado um dos maiores complexos hospitalares do Estado de São Paulo.
PARTO– O programa Rede Cegonha tem como objetivo reduzir cada vez mais a taxa de mortalidade materna e neonatal e as ocorrências de cesarianas desnecessárias na rede pública de saúde. Este ano, foram publicadas as diretrizes de assistência ao parto normal no Brasil. Foi a primeira vez que o Ministério da Saúde construiu um documento com essa finalidade baseado em evidências científicas e que serve de consulta para os profissionais de saúde e gestantes. As diretrizes afirmam que toda mulher tem o direito de definir o seu plano de parto que trará informações como local onde será realizado, orientações e benefícios do parto normal. Essas medidas visam o respeito no acolhimento e mais informações para o empoderamento da mulher no processo de decisão ao qual tem o direito. Assim, o parto deixa ser tratado como um conjunto de técnicas, e sim como um momento fundamental entre mãe e filho.
Por Carolina Valadares, da Agência Saúde
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