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1ª Fábrica de biológicos do DF é mais uma opção de produção de itens estratégicos para o SUS
Instalada em Santa Maria, a indústria produzirá medicamentos inovadores como o Interferon, utilizado no tratamento de hepatite B e C
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participou nesta quarta-feira (08/11) da inauguração da primeira Fábrica de Medicamentos Biológicos do Distrito Federal. Instalada na região administrativa de Santa Maria, a Fábrica de Biotecnologia da União Química Farmacêutica produzirá medicamentos biológicos inovadores como o Interferon Alfa 2A, indicado para o tratamento de hepatite B e C e alguns tipos de leucemia. Também está prevista a produção de um novo fármaco para tratamento do câncer, que terá desenvolvimento 100% nacional em parceria com o Instituto Butantan. A fábrica vai ter a capacidade de produzir até 8 milhões de doses (ampolas) ao ano.
O incentivo à produção nacional, como a instalação desse tipo de fábrica no país, impacta diretamente na queda de custos para a compra de medicamentos aos usuários do SUS. Isso porque a maioria desses produtos é importada e demanda mais da metade (51%) do orçamento para aquisição de medicamentos do Ministério da Saúde. Hoje, são destinados R$ 15 bilhões para aquisição desses insumos de alto custo.
“É uma fábrica muito moderna que produzirá medicamentos importantes, com tecnologia avançada. Só internalizando esse tipo de tecnologia e viabilizando preços mais baixos é que podemos ampliar o acesso para todos que precisam desse fármaco. Esta é a meta da nossa gestão. E com mais essa fábrica nacional, podemos ter produtos mais baratos e substituir os importados”, enfatizou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Para fortalecer o Complexo Industrial da Saúde, o Ministério da Saúde lançou no ano passado a Política de Plataformas Inteligentes de Tecnologia em Saúde. Foram garantidos investimentos de mais de R$ 6,4 bilhões para incentivos à produção nacional de medicamentos. A expectativa é de fortalecer e executar a estratégia nacional de fomento à produção industrial brasileira e criar soluções tecnológicas em saúde, como forma de promover o acesso integral, reduzindo a vulnerabilidade do sistema de saúde.
Para os biológicos, o investimento será de R$ 6 bilhões e ainda serão construídas três novas fábricas (Fiocruz, Butantan e Tecpar), com foco na produção de medicamentos para pessoas com câncer; soros contra raiva e picadas de animais venenosos, além de vacinas para gripe, hepatite A e HPV.
Por Victor Maciel, da Agência Saúde
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